Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

MOBILIZAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO/MS PARA O SAEB 2023: ANÁLISE DO PLANO DE AÇÃO

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A ênfase nos resultados das avaliações externas com o propósito de impulsionar a qualidade educacional tem provocado mobilizações por parte da Secretaria de Estado de Educação/MS. Nesse contexto, este trabalho analisa os impactos das avaliações externas na prática docente, com foco nas estratégias adotadas pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS) em parceria com a Coordenadoria Regional de Educação (CRE-3) para mobilizar a comunidade escolar frente ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A discussão parte da análise do documento “Plano de Ação – Como sensibilizar e engajar a comunidade escolar no processo das avaliações externas?”, estabelecido em 2023 em uma escola estadual do município de Corumbá-MS. Com o objetivo de alinhar as práticas pedagógicas às exigências do Saeb, o plano promoveu a mobilização de gestores e professores por meio de ações formativas, acompanhamento pedagógico e incentivo ao envolvimento da comunidade escolar. A análise documental evidenciou que a pressão exercida por instâncias administrativas superiores tem incentivado a adoção de práticas voltadas exclusivamente ao cumprimento de metas e indicadores educacionais, como a aplicação recorrente de simulados, uso de materiais direcionados aos conteúdos avaliados e a oferta de premiações com base no desempenho dos estudantes. Essa lógica de controle, sustentada pela ênfase nos resultados das avaliações externas, tende a restringir a autonomia docente, transformando gestores e docentes em reféns de um sistema avaliativo. Diante desse cenário, verificou-se que há um constante tensionamento entre as potencialidades e os limites desse modelo avaliativo, reforçando a necessidade de repensar o papel das avaliações externas. Defende-se que essas avaliações assumam um caráter formativo, voltado à identificação de fragilidades e ao aprimoramento das práticas pedagógicas, de forma crítica, contextualizada e comprometida com a formação emancipatória dos estudantes.

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