Artigo Anais IV CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA

Palavra-chaves: HEPATITES, IDOSOS, SEXUALIDADE Pôster (PO) Processo de Cuidar em Enfermagem e a Saúde da Pessoa Idosa
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      INTRODUÇÃO:O envelhecimento populacional vem causando mudança no perfil demográfico brasileiro e a relação sexual entre idosos tem sido estimulada, a partir de 1998, ano em que foi lançado medicamento para disfunção erétil. Muitos dos idosos tiveram pouco ou nenhum contanto prévio com métodos preventivos de DST na juventude, dessa forma podem não estar atentos ao risco de contrair doenças relacionadas ao sexo. Nesse sentido, se faz necessário realizar avaliação sistemática das pessoas idosas sexualmente ativas com o objetivo de investigar doenças sexualmente transmissíveis, entre elas as hepatites virais que são doenças consideradas um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa e de base documental. A população foi composta pelos casos novos das hepatites transmitidos sexualmente, notificados na população com 60 anos ou mais, registrados no período de 2010 a 2014, no Brasil, Nordeste e na Paraíba, coletados na base de dados do DATASUS, através do SINAN, no período de junho de 2015. RESULTADOS  E DISCUSSÃO: No período compreendido entre 2010 e 2014 foram notificados no Brasil 25.163 novos casos de hepatites virais transmitidos por via sexual em idosos, destes 2.557 (10,16%) foram notificados no Nordeste e 131 (0,52%) no Estado da Paraíba. Seguindo a tendência nacional, o Nordeste também apresenta-se com elevação na notificação de casos novos até o ano 2013, apresentando um declínio considerável em 2014. Ainda em concordância com o cenário brasileiro, a faixa etária com maior número de casos novos no Nordeste compreende indivíduos entre 60 a 69 anos de idade. Em relação ao Estado da Paraíba foram notificados 131 casos ou 0,52% de todos os casos de hepatites virais transmitidos por via sexual no Brasil entre 2010 e 2014. As notificações não possuem uma regularidade, o que nos leva a suspeitar de falhas nas notificações ou ainda, déficits nas ações de prevenção e controle das hepatites virais relacionadas a transmissão sexual na faixa etária estudada. A notificação compulsória é a principal ferramenta de vigilância epidemiológica das Hepatites virais Brasil, no entanto, é necessário ressaltar que essas informações estão sujeitas a erros decorrentes de digitação e de registro, além de possíveis subnotificações na base de dados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN. CONCLUSÃO: Estudar agravos à saúde sob a perspectiva de série temporal possibilita observar a mudança de cenários epidemiológicos e permite reinterpretar a ocorrência desses agravos no presente, pensando em ações e políticas para intensificar e aprimorar as ações de prevenção e controle destes agravos.\r\n
      Sabendo-se do grande número de idosos vivendo com hepatites virais no Brasil e que muitos deles possuem vida sexual ativa, sugere-se que haja uma continuidade das ações educativas para prevenção e controle de todas as infecções sexualmente transmissíveis, incluindo as hepatites virais, bem como se implementem novas estratégias de prevenção que possibilitem maior conhecimento da população acima de 60 anos acerca da sua vulnerabilidade e que devem ser incorporadas à rotina dos serviços.
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Publicado em 24 de setembro de 2015

Resumo

INTRODUÇÃO:O envelhecimento populacional vem causando mudança no perfil demográfico brasileiro e a relação sexual entre idosos tem sido estimulada, a partir de 1998, ano em que foi lançado medicamento para disfunção erétil. Muitos dos idosos tiveram pouco ou nenhum contanto prévio com métodos preventivos de DST na juventude, dessa forma podem não estar atentos ao risco de contrair doenças relacionadas ao sexo. Nesse sentido, se faz necessário realizar avaliação sistemática das pessoas idosas sexualmente ativas com o objetivo de investigar doenças sexualmente transmissíveis, entre elas as hepatites virais que são doenças consideradas um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa e de base documental. A população foi composta pelos casos novos das hepatites transmitidos sexualmente, notificados na população com 60 anos ou mais, registrados no período de 2010 a 2014, no Brasil, Nordeste e na Paraíba, coletados na base de dados do DATASUS, através do SINAN, no período de junho de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No período compreendido entre 2010 e 2014 foram notificados no Brasil 25.163 novos casos de hepatites virais transmitidos por via sexual em idosos, destes 2.557 (10,16%) foram notificados no Nordeste e 131 (0,52%) no Estado da Paraíba. Seguindo a tendência nacional, o Nordeste também apresenta-se com elevação na notificação de casos novos até o ano 2013, apresentando um declínio considerável em 2014. Ainda em concordância com o cenário brasileiro, a faixa etária com maior número de casos novos no Nordeste compreende indivíduos entre 60 a 69 anos de idade. Em relação ao Estado da Paraíba foram notificados 131 casos ou 0,52% de todos os casos de hepatites virais transmitidos por via sexual no Brasil entre 2010 e 2014. As notificações não possuem uma regularidade, o que nos leva a suspeitar de falhas nas notificações ou ainda, déficits nas ações de prevenção e controle das hepatites virais relacionadas a transmissão sexual na faixa etária estudada. A notificação compulsória é a principal ferramenta de vigilância epidemiológica das Hepatites virais Brasil, no entanto, é necessário ressaltar que essas informações estão sujeitas a erros decorrentes de digitação e de registro, além de possíveis subnotificações na base de dados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN. CONCLUSÃO: Estudar agravos à saúde sob a perspectiva de série temporal possibilita observar a mudança de cenários epidemiológicos e permite reinterpretar a ocorrência desses agravos no presente, pensando em ações e políticas para intensificar e aprimorar as ações de prevenção e controle destes agravos. Sabendo-se do grande número de idosos vivendo com hepatites virais no Brasil e que muitos deles possuem vida sexual ativa, sugere-se que haja uma continuidade das ações educativas para prevenção e controle de todas as infecções sexualmente transmissíveis, incluindo as hepatites virais, bem como se implementem novas estratégias de prevenção que possibilitem maior conhecimento da população acima de 60 anos acerca da sua vulnerabilidade e que devem ser incorporadas à rotina dos serviços.

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