Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

INTERAÇÃO ENTRE USO DA TERRA E SUSCETIBILIDADE À EROSÃO EM PAISAGENS AGROPECUÁRIAS NO SUDESTE DO ESTADO DO PARÁ

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação entre o uso da terra e a suscetibilidade à erosão em paisagens agropecuárias no sudeste do estado do Pará, região marcada por intensos processos de transformação territorial decorrentes da expansão das atividades agropecuárias. A trajetória de ocupação dessa região, assim como de grande parte do território paraense, está intrinsecamente ligada à implementação de grandes projetos que transformaram a Amazônia em uma “floresta urbanizada” (Becker, 2005). Parte-se da premissa de que a intensificação de usos antrópicos em áreas com relevo acidentado e solos frágeis contribui diretamente para o agravamento dos processos erosivos, impactando negativamente a qualidade ambiental e a produtividade dos sistemas agropecuários (Mcgrath et al., 2001). A pesquisa fundamenta-se na abordagem da Geomorfologia Ambiental, a partir das contribuições teórico-metodológicas de Ross (1992) e Ab’Sáber (2003), e adota a análise integrada de dados geoespaciais no diagnóstico da área de estudo. Foram utilizados dados secundários obtidos em repositórios institucionais e bases cartográficas disponíveis nos formatos vetorial (Shapefile) e matricial (Raster), provenientes de instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS-PA) e o projeto TerraClass (INPE). Os resultados apontam que a área de estudo apresenta fragilidades significativas relacionadas à conservação e manutenção do solo; contudo, essa realidade contraria as diretrizes do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Pará, instituído pela Lei Ordinária nº 6.506/2002, que estabelece orientações para o uso sustentável dos recursos naturais, considerando as especificidades ecológicas e econômicas das diferentes regiões do estado. Observou-se que parte expressiva das áreas destinadas à pastagem se sobrepõe a unidades de relevo com declividade superior a aproximadamente 10%, o que eleva substancialmente o risco de erosão hídrica. A análise dos dados e dos mapas de uso da terra e declividade revelou zonas críticas com suscetibilidade alta a muito alta à erosão, notadamente em bordas de platôs e áreas de interflúvio utilizadas para pecuária extensiva. Nesse contexto, a análise integrada permite refletir sobre a urgência da adoção de práticas de manejo sustentável, como terraceamento, cultivo em curvas de nível e implantação de sistemas agroflorestais. Conclui-se que a articulação entre o conhecimento geomorfológico e o planejamento do uso da terra é essencial para mitigar os impactos negativos da ocupação desordenada, contribuindo, assim, para o redesenho das paisagens e a promoção de estratégias de ordenamento territorial mais sustentáveis (Maneschy et al., 2022).

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