O envelhecimento caracterizado como um processo pós-reprodutivo que ocorre no corpo, apresentando modificações que levam ao declínio da capacidade orgânica, tornando o individuo suscetível á doenças. Senescência e senilidade, ou seja, idosos bem sucedidos sem acometimentos de patologias associadas á essa fase e idosos debilitados com doenças crônicas degenerativas. O objetivo geral do estudo foi analisar as experiências em cuidados paliativos ao idoso com câncer na voz de fisioterapeutas. Para isso, a referida pesquisa caracterizou-se como um estudo descritivo, sem intervenção no problema, apresentando uma abordagem qualitativa. O estudo foi realizado no Hospital Padre Zé, João Pessoa/PB, Brasil. A amostra era composta por 03 profissionais do Serviço de Fisioterapia local. Para realizar a coleta de dados, foi utilizado um questionário para caracterização sociodemográfico e uma entrevista semi-estruturada, com roteiro previamente estabelecido pelos pesquisadores e de sequência flexível, baseado na pergunta norteadora lançada pelo estudo, caracterizando por questões abertas. As entrevistas ocorreram nos meses de setembro e outubro, após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa local, agendadas previamente com os participantes, tendo sido gravadas e seu conteúdo posteriormente transcrito para o programa Windows Word. Os dados foram organizados e interpretados através do método de Análise de Conteúdo, proposto por Bardin (1985). Em se tratando do envelhecer com câncer e da terminalidade do ciclo de vida, as experiências dos entrevistados revelam o despreparo e a desnaturalização do processo de morte e morrer, como também a sobrecarga física e psicoemocional de vivenciá-los. Nesse contexto, os cuidados paliativos surgem nos discursos dos profissionais e familiares dos idosos com câncer, como fonte de alívio e de dignidade para a terminalidade do ciclo. Dessa forma, foi possível concluir que os cuidados paliativos tem suma importância dentro do contexto hospitalar juto com uma equipe multiprofissional, identificando o profissional fisioterapeuta objeto ímpar, capaz de modificar, restaurar e promover melhorias na qualidade de vida, bem como alívio dos sintomas e dificuldades globais de idosos com câncer que estejam em fase terminal diante dos cuidados paliativos.