Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

ANÁLISE DE KNICKPOINTS E KNICKZONAS NA ESTRUTURA DE IMPACTO DE ARAGUAINHA (MT/GO): CONTROLE ESTRUTURAL DA DRENAGEM A PARTIR DE ÍNDICES GEOMORFOMÉTRICOS

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) GT 06 - Geomorfologia Estrutural
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123770
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 799
    "inscrito_id" => 600
    "titulo" => "ANÁLISE DE KNICKPOINTS E KNICKZONAS NA ESTRUTURA DE IMPACTO DE ARAGUAINHA (MT/GO): CONTROLE ESTRUTURAL DA DRENAGEM A PARTIR DE ÍNDICES GEOMORFOMÉTRICOS"
    "resumo" => "Crateras de impacto são estruturas resultantes da colisão de corpos celestes com a superfície terrestre, gerando ondas de choque de alta intensidade. A formação ocorre em três estágios: contato/compressão, escavação e modificação. Estruturas com mais de 4 km de diâmetro, como a Cratera de Araguainha, apresentam soerguimento central, formando um domo típico de crateras complexas. Localizada na divisa entre Mato Grosso e Goiás, Araguainha possui cerca de 40 km de diâmetro e é a maior cratera de impacto da América do Sul. Descoberta na década de 1970, a região é objeto de estudos geológicos, mas carece de análises geomorfológicas aprofundadas. Este trabalho teve por objetivo caracterizar anomalias na rede de drenagem da Cratera de Araguainha, associadas à estrutura de impacto. Para isso, utilizou-se geoprocessamento com dados SRTM, cartas topográficas (resolução de 90m), imagens de satélite e o plugin TauDEM no QGIS. Foram delimitadas as bacias hidrográficas e extraída automaticamente a rede de drenagem hierarquizada com base em Strahler (1952). Foram analisados oito cursos d’água que atravessam a cratera, com base na geração de perfis longitudinais e cálculo dos índices geomorfométricos RDEt (total) e RDEs (segmento). O índice RDE foi utilizado para identificar anomalias conforme a razão RDEs/RDEt: valores >10 indicam anomalias de primeira ordem; entre 2 e 10, de segunda ordem; e <2, ausência de anomalia. A análise revelou que sete dos oito cursos apresentaram anomalias de primeira ordem. O Rio Araguaia (8ª ordem), o maior da área com 259,7 km, apresentou oito anomalias de primeira ordem (máximas de 158,72; 134,01; 72,01) e cinco de segunda. Próximo à borda leste da cratera, identificou-se um cânion (observado em campo), resultante da erosão em arenitos da Formação Aquidauana, entre Ponte Branca (MT) e Doverlândia (GO). O Ribeirão São João (5ª ordem) mostrou anomalias ao entrar e sair da cratera, com valor máximo de 15,86 no interior da estrutura. Entre os cursos que nascem dentro do domo, destacam-se o Ribeirão Bisca com trajeto próximo ao pico soerguido. O curso apresentou 2 anomalias de primeira ordem e 9 de segunda, associadas a uma cachoeira visível no Google Earth e a fraturas litológicas. As anomalias observadas reforçam o padrão de drenagem anelar da cratera, típico de estruturas de impacto. Os canais se ajustam a falhas, fraturas e contatos litológicos, que direcionam os fluxos e influenciam diretamente os perfis longitudinais. A presença de knickpoints e knickzonas está fortemente associada à estrutura geológica interna da cratera. Dessa forma, a pesquisa contribui para o aprofundamento do conhecimento geomorfológico da Cratera de Araguainha, evidenciando a influência de estruturas de impacto na organização da drenagem e reforçando a importância de análises integradas entre dados morfométricos e observações de campo."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 06 - Geomorfologia Estrutural"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID600_TB799_26072025212903.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "DYENNE QUEIROZ SILVA"
    "autor_nome_curto" => "DYENNE"
    "autor_email" => "dyenne.q@aluno.ifsp.edu.br"
    "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO (IFSP)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123770
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 799
    "inscrito_id" => 600
    "titulo" => "ANÁLISE DE KNICKPOINTS E KNICKZONAS NA ESTRUTURA DE IMPACTO DE ARAGUAINHA (MT/GO): CONTROLE ESTRUTURAL DA DRENAGEM A PARTIR DE ÍNDICES GEOMORFOMÉTRICOS"
    "resumo" => "Crateras de impacto são estruturas resultantes da colisão de corpos celestes com a superfície terrestre, gerando ondas de choque de alta intensidade. A formação ocorre em três estágios: contato/compressão, escavação e modificação. Estruturas com mais de 4 km de diâmetro, como a Cratera de Araguainha, apresentam soerguimento central, formando um domo típico de crateras complexas. Localizada na divisa entre Mato Grosso e Goiás, Araguainha possui cerca de 40 km de diâmetro e é a maior cratera de impacto da América do Sul. Descoberta na década de 1970, a região é objeto de estudos geológicos, mas carece de análises geomorfológicas aprofundadas. Este trabalho teve por objetivo caracterizar anomalias na rede de drenagem da Cratera de Araguainha, associadas à estrutura de impacto. Para isso, utilizou-se geoprocessamento com dados SRTM, cartas topográficas (resolução de 90m), imagens de satélite e o plugin TauDEM no QGIS. Foram delimitadas as bacias hidrográficas e extraída automaticamente a rede de drenagem hierarquizada com base em Strahler (1952). Foram analisados oito cursos d’água que atravessam a cratera, com base na geração de perfis longitudinais e cálculo dos índices geomorfométricos RDEt (total) e RDEs (segmento). O índice RDE foi utilizado para identificar anomalias conforme a razão RDEs/RDEt: valores >10 indicam anomalias de primeira ordem; entre 2 e 10, de segunda ordem; e <2, ausência de anomalia. A análise revelou que sete dos oito cursos apresentaram anomalias de primeira ordem. O Rio Araguaia (8ª ordem), o maior da área com 259,7 km, apresentou oito anomalias de primeira ordem (máximas de 158,72; 134,01; 72,01) e cinco de segunda. Próximo à borda leste da cratera, identificou-se um cânion (observado em campo), resultante da erosão em arenitos da Formação Aquidauana, entre Ponte Branca (MT) e Doverlândia (GO). O Ribeirão São João (5ª ordem) mostrou anomalias ao entrar e sair da cratera, com valor máximo de 15,86 no interior da estrutura. Entre os cursos que nascem dentro do domo, destacam-se o Ribeirão Bisca com trajeto próximo ao pico soerguido. O curso apresentou 2 anomalias de primeira ordem e 9 de segunda, associadas a uma cachoeira visível no Google Earth e a fraturas litológicas. As anomalias observadas reforçam o padrão de drenagem anelar da cratera, típico de estruturas de impacto. Os canais se ajustam a falhas, fraturas e contatos litológicos, que direcionam os fluxos e influenciam diretamente os perfis longitudinais. A presença de knickpoints e knickzonas está fortemente associada à estrutura geológica interna da cratera. Dessa forma, a pesquisa contribui para o aprofundamento do conhecimento geomorfológico da Cratera de Araguainha, evidenciando a influência de estruturas de impacto na organização da drenagem e reforçando a importância de análises integradas entre dados morfométricos e observações de campo."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 06 - Geomorfologia Estrutural"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID600_TB799_26072025212903.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "DYENNE QUEIROZ SILVA"
    "autor_nome_curto" => "DYENNE"
    "autor_email" => "dyenne.q@aluno.ifsp.edu.br"
    "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO (IFSP)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Crateras de impacto são estruturas resultantes da colisão de corpos celestes com a superfície terrestre, gerando ondas de choque de alta intensidade. A formação ocorre em três estágios: contato/compressão, escavação e modificação. Estruturas com mais de 4 km de diâmetro, como a Cratera de Araguainha, apresentam soerguimento central, formando um domo típico de crateras complexas. Localizada na divisa entre Mato Grosso e Goiás, Araguainha possui cerca de 40 km de diâmetro e é a maior cratera de impacto da América do Sul. Descoberta na década de 1970, a região é objeto de estudos geológicos, mas carece de análises geomorfológicas aprofundadas. Este trabalho teve por objetivo caracterizar anomalias na rede de drenagem da Cratera de Araguainha, associadas à estrutura de impacto. Para isso, utilizou-se geoprocessamento com dados SRTM, cartas topográficas (resolução de 90m), imagens de satélite e o plugin TauDEM no QGIS. Foram delimitadas as bacias hidrográficas e extraída automaticamente a rede de drenagem hierarquizada com base em Strahler (1952). Foram analisados oito cursos d’água que atravessam a cratera, com base na geração de perfis longitudinais e cálculo dos índices geomorfométricos RDEt (total) e RDEs (segmento). O índice RDE foi utilizado para identificar anomalias conforme a razão RDEs/RDEt: valores >10 indicam anomalias de primeira ordem; entre 2 e 10, de segunda ordem; e <2, ausência de anomalia. A análise revelou que sete dos oito cursos apresentaram anomalias de primeira ordem. O Rio Araguaia (8ª ordem), o maior da área com 259,7 km, apresentou oito anomalias de primeira ordem (máximas de 158,72; 134,01; 72,01) e cinco de segunda. Próximo à borda leste da cratera, identificou-se um cânion (observado em campo), resultante da erosão em arenitos da Formação Aquidauana, entre Ponte Branca (MT) e Doverlândia (GO). O Ribeirão São João (5ª ordem) mostrou anomalias ao entrar e sair da cratera, com valor máximo de 15,86 no interior da estrutura. Entre os cursos que nascem dentro do domo, destacam-se o Ribeirão Bisca com trajeto próximo ao pico soerguido. O curso apresentou 2 anomalias de primeira ordem e 9 de segunda, associadas a uma cachoeira visível no Google Earth e a fraturas litológicas. As anomalias observadas reforçam o padrão de drenagem anelar da cratera, típico de estruturas de impacto. Os canais se ajustam a falhas, fraturas e contatos litológicos, que direcionam os fluxos e influenciam diretamente os perfis longitudinais. A presença de knickpoints e knickzonas está fortemente associada à estrutura geológica interna da cratera. Dessa forma, a pesquisa contribui para o aprofundamento do conhecimento geomorfológico da Cratera de Araguainha, evidenciando a influência de estruturas de impacto na organização da drenagem e reforçando a importância de análises integradas entre dados morfométricos e observações de campo.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.