PROPOSTA DE INTERVENÇÃO EM ÁREAS DE RISCO GEOMORFOLÓGICO: O CASO DA COMUNIDADE PINGO D’ÁGUA, MANAUS-AM
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A metodologia empregada baseou-se em visitas técnicas realizadas entre março/2024 e fevereiro/2025 por equipe multidisciplinar composta por pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e técnicos da Defesa Civil Municipal. Durante os levantamentos, foram aplicados procedimentos técnicos que incluíram: observação direta com fichas técnicas para registro das características geológicas locais e morfométricas da encosta e da voçoroca; caracterização do uso e ocupação do solo nas áreas à jusante e montante; entrevistas com moradores para reconstituição histórica do processo erosivo e seus impactos; e levantamento aerofotogramétrico com drone, posteriormente processado em ambiente de SIG. Os dados coletados foram complementados com informações de pesquisas anteriores e imagens históricas de satélite para análise temporal da evolução da feição erosiva. Os resultados permitiram identificar dois setores de risco: um classificado como muito alto (R4) e outro como alto (R3), afetando um total de 44 edificações. Para o setor R4, as intervenções estruturais propostas incluem: a) demolição de 12 moradias localizadas próximas à borda da voçoroca ou com fundo do terreno voltado para a borda da encosta; b) implementação de sistema de drenagem pluvial e de águas servidas, conduzindo o volume captado até a porção inferior do vale, com dissipadores de energia do tipo caixa de concreto ao longo do trajeto e dissipador para espraiamento na extremidade final; c) substituição do pavimento asfáltico da rua que funciona como área de captação e distribuição das águas pluviais para a cabeceira da voçoroca por lajotas de concreto sextavadas instaladas apenas por encaixe, sem uso de cimento ou concreto, favorecendo a redução da velocidade de escoamento e a infiltração da água no terreno. Como medidas não estruturais para este setor, recomenda-se a remoção dos resíduos sólidos depositados no interior da voçoroca e nas encostas adjacentes, além da implementação de programa de conscientização ambiental junto aos moradores para evitar o descarte inadequado de resíduos. Para o setor R3, a principal intervenção não estrutural recomendada consiste no monitoramento contínuo do processo erosivo. Conclui-se que o monitoramento mais frequente das áreas de risco e ações mais ágeis do poder público são essenciais para prevenção de tragédias recorrentes nestas áreas vulneráveis, indicando a necessidade de fortalecimento das políticas públicas de gestão de riscos geomorfológicos em ambientes urbanos amazônicos." 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