Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

ANÁLISE DO RISCO DE DEGRADAÇÃO ASSOCIADO À GEODIVERSIDADE EM BREJO DO CRUZ, PARAÍBA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O risco de degradação tem sido uma temática crescente nas Geociências, especialmente no âmbito da Geodiversidade. O ambiente, apresenta vulnerabilidades que são na maioria das vezes intensificadas pelas ações humanas, tornando-o suscetível à degradação. Selmi et al. (2022) em uma adaptação de García et al. (2014) destacou conceitos relevantes para o entendimento do risco de degradação, como vulnerabilidade natural (sensibilidade a fatores exógenos), vulnerabilidade antropogênica (sensibilidade a fatores antrópicos), uso público (suscetibilidade devido à localização e o uso atual ou potencial) e fragilidade (sensibilidade a fatores endógenos). E com isso, Selmi et al. (2022) desenvolveram uma metodologia para avaliar o risco de degradação em geossítios, utilizando pontuações de 0 a 3 para indicar níveis, do baixo ao alto risco, estimado a partir da soma das pontuações de cada critério, que é aplicada nesta pesquisa. Assim, quanto menor a pontuação obtida, menor o nível de risco de degradação da área. Inicialmente, foi realizado o levantamento prévio de bibliografias sobre os aspectos abióticos e antrópicos da área, seguidos de pesquisas de campo com aplicação de fichas de inventário (Araújo et al., 2024) e a proposta da Selmi et al. (2022). Dessa forma, o objetivo geral é avaliar o risco de degradação da geodiversidade e do patrimônio geomorfológico na Pedra da Turmalina em Brejo do Cruz, Paraíba. A área de estudo apresenta notável diversidade geológica e geomorfológica, inserida na Província da Borborema. O município é caracterizado pela presença de rochas cristalinas do Pré-Cambriano, como o Complexo Caicó, a Suíte Granítica Poço da Cruz, as Suítes Plutônicas Neoproterozóicas e o Grupo Seridó (CPRM, 2011). Essas formações são oriundas do Paleoproterozóico (Santos; Ferreira; Silva Jr., 2002), e representam um geopatrimônio significativo em relação ao valor científico, educativo, turístico e cultural, compondo uma geodiversidade que influencia diretamente a dinâmica ambiental local. As características geomorfológicas da área de estudo como altitudes de cerca de 576 metros, encostas íngremes, solos rasos e rochas fraturadas, facilitam a ocorrência de movimentos de massa (Vieira, 2007). Entre os movimentos de massa identificados, destacam-se deslizamentos de terra, quedas de blocos e corridas de detritos (ABGE, 2012). A perda da geodiversidade em decorrência dos movimentos de massa compromete não apenas a integridade ecológica da região, mas também o potencial de uso sustentável dos seus recursos naturais (Pereira et al., 2017). Isso é evidenciado pelos resultados da metodologia, na qual o local de estudo alcançou 20 pontos, indicando um alto risco de degradação. Para mitigar esses riscos, é importante adotar ações de gestão territorial e conservação ambiental. Priorizar o mapeamento das áreas mais vulneráveis, para um adequado uso do solo (Fernandes & Amaral, 2002). Em síntese, a geodiversidade de Brejo do Cruz, principalmente na Pedra da Turmalina se configura não apenas uma base física e ecológica, mas também uma oportunidade para o desenvolvimento sustentável. A compreensão dos processos de degradação e movimentos de massa, ligado à conservação do patrimônio natural, é fundamental para proteger o ambiente e promover a valorização da região, garantindo sua preservação para as futuras gerações.

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