Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

PLANEJAMENTO TERRITORIAL BASEADO EM SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS CULTURAIS: ANÁLISE INTEGRADA EM SUB-BACIAS DA SERRA DO ESPINHAÇO

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) GT 07 - Geomorfologia Ambiental
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123754
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 774
    "inscrito_id" => 1457
    "titulo" => "PLANEJAMENTO TERRITORIAL BASEADO EM SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS CULTURAIS: ANÁLISE INTEGRADA EM SUB-BACIAS DA SERRA DO ESPINHAÇO"
    "resumo" => "Os Serviços Ecossistêmicos Culturais (SEC) correspondem aos benefícios imateriais que os seres humanos obtêm das interações com a natureza, abrangendo dimensões simbólicas, estéticas, espirituais, educativas, recreativas e patrimoniais. Reconhecidos internacionalmente como fundamentais para o bem-estar humano e a sustentabilidade socioambiental, os SEC também desempenham papel estratégico no planejamento territorial, ao integrarem aspectos culturais ao ordenamento territorial. Apesar de sua relevância, o mapeamento e a avaliação espacial dos SEC enfrentam desafios metodológicos, dada sua natureza subjetiva e dependência de percepções humanas. Neste contexto, o presente estudo propõe e compara duas abordagens de mapeamento da oferta de SEC em Unidades de Paisagem (UP) de duas sub-bacias hidrográficas contíguas localizadas na porção central da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço (MG, Brasil), reconhecida como hotspot de biodiversidade e patrimônio sociocultural. No Modelo I utilizou-se de mapeamento participativo com especialistas acadêmicos, que atribuíram pesos de 1 (muito baixa) a 5 (muito alta) a 11 UPs definidas por Zoneamento Ambiental e Produtivo. Os critérios considerados incluíram beleza cênica, inspiração cultural, lazer, identidade espiritual, recreação, valor científico e educacional, ecoturismo, saúde, pertencimento, patrimônio cultural e identidade histórica. As notas foram transformadas em médias e validadas em campo com moradores locais. Já o Modelo II baseou-se em análise multicritério utilizando dados geoespaciais públicos: Impacto no Patrimônio Cultural e Saberes (IEPHA), presença de Sítios Arqueológicos (IPHAN), proximidade de Áreas Protegidas e Unidades de Paisagem (IDE-SISEMA). As variáveis também receberam pesos de 1 a 5 e foram integradas por álgebra de mapas, classificando a oferta de SEC nas categorias: Baixa, Média, Alta e Muito Alta. Os resultados indicaram, no Modelo I, 59,07% da área com oferta Muito Alta de SEC, 27,89% com Alta e 13,04% com Média. No Modelo II, os percentuais foram 29,63% (Muito Alta), 24,65% (Alta), 22,51% (Média) e 23,21% (Baixa). Ambos os modelos identificaram predominância da classe Muito Alta, sugerindo coerência nas áreas de alta relevância cultural, embora o Modelo II tenha evidenciado maior variação espacial com a presença da classe Baixa. O estudo reforça o papel das áreas protegidas como catalisadoras dos SEC, especialmente nas dimensões de lazer, turismo, espiritualidade, patrimônio cultural, educação e saúde. A combinação de métodos participativos e geoespaciais mostrou-se eficaz para qualificar o planejamento territorial e apoiar políticas públicas voltadas à conservação dos valores naturais e culturais. A abordagem proposta é replicável em outros contextos territoriais e contribui para o avanço dos debates internacionais sobre a integração dos SEC em instrumentos de gestão territorial sensíveis à diversidade cultural."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Geomorfologia Ambiental"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1457_TB774_26072025121812.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "JUSSIARA DIAS DOS SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "JUSSIARA"
    "autor_email" => "jussiara.dias@ufvjm.edu.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123754
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 774
    "inscrito_id" => 1457
    "titulo" => "PLANEJAMENTO TERRITORIAL BASEADO EM SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS CULTURAIS: ANÁLISE INTEGRADA EM SUB-BACIAS DA SERRA DO ESPINHAÇO"
    "resumo" => "Os Serviços Ecossistêmicos Culturais (SEC) correspondem aos benefícios imateriais que os seres humanos obtêm das interações com a natureza, abrangendo dimensões simbólicas, estéticas, espirituais, educativas, recreativas e patrimoniais. Reconhecidos internacionalmente como fundamentais para o bem-estar humano e a sustentabilidade socioambiental, os SEC também desempenham papel estratégico no planejamento territorial, ao integrarem aspectos culturais ao ordenamento territorial. Apesar de sua relevância, o mapeamento e a avaliação espacial dos SEC enfrentam desafios metodológicos, dada sua natureza subjetiva e dependência de percepções humanas. Neste contexto, o presente estudo propõe e compara duas abordagens de mapeamento da oferta de SEC em Unidades de Paisagem (UP) de duas sub-bacias hidrográficas contíguas localizadas na porção central da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço (MG, Brasil), reconhecida como hotspot de biodiversidade e patrimônio sociocultural. No Modelo I utilizou-se de mapeamento participativo com especialistas acadêmicos, que atribuíram pesos de 1 (muito baixa) a 5 (muito alta) a 11 UPs definidas por Zoneamento Ambiental e Produtivo. Os critérios considerados incluíram beleza cênica, inspiração cultural, lazer, identidade espiritual, recreação, valor científico e educacional, ecoturismo, saúde, pertencimento, patrimônio cultural e identidade histórica. As notas foram transformadas em médias e validadas em campo com moradores locais. Já o Modelo II baseou-se em análise multicritério utilizando dados geoespaciais públicos: Impacto no Patrimônio Cultural e Saberes (IEPHA), presença de Sítios Arqueológicos (IPHAN), proximidade de Áreas Protegidas e Unidades de Paisagem (IDE-SISEMA). As variáveis também receberam pesos de 1 a 5 e foram integradas por álgebra de mapas, classificando a oferta de SEC nas categorias: Baixa, Média, Alta e Muito Alta. Os resultados indicaram, no Modelo I, 59,07% da área com oferta Muito Alta de SEC, 27,89% com Alta e 13,04% com Média. No Modelo II, os percentuais foram 29,63% (Muito Alta), 24,65% (Alta), 22,51% (Média) e 23,21% (Baixa). Ambos os modelos identificaram predominância da classe Muito Alta, sugerindo coerência nas áreas de alta relevância cultural, embora o Modelo II tenha evidenciado maior variação espacial com a presença da classe Baixa. O estudo reforça o papel das áreas protegidas como catalisadoras dos SEC, especialmente nas dimensões de lazer, turismo, espiritualidade, patrimônio cultural, educação e saúde. A combinação de métodos participativos e geoespaciais mostrou-se eficaz para qualificar o planejamento territorial e apoiar políticas públicas voltadas à conservação dos valores naturais e culturais. A abordagem proposta é replicável em outros contextos territoriais e contribui para o avanço dos debates internacionais sobre a integração dos SEC em instrumentos de gestão territorial sensíveis à diversidade cultural."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Geomorfologia Ambiental"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1457_TB774_26072025121812.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "JUSSIARA DIAS DOS SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "JUSSIARA"
    "autor_email" => "jussiara.dias@ufvjm.edu.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Os Serviços Ecossistêmicos Culturais (SEC) correspondem aos benefícios imateriais que os seres humanos obtêm das interações com a natureza, abrangendo dimensões simbólicas, estéticas, espirituais, educativas, recreativas e patrimoniais. Reconhecidos internacionalmente como fundamentais para o bem-estar humano e a sustentabilidade socioambiental, os SEC também desempenham papel estratégico no planejamento territorial, ao integrarem aspectos culturais ao ordenamento territorial. Apesar de sua relevância, o mapeamento e a avaliação espacial dos SEC enfrentam desafios metodológicos, dada sua natureza subjetiva e dependência de percepções humanas. Neste contexto, o presente estudo propõe e compara duas abordagens de mapeamento da oferta de SEC em Unidades de Paisagem (UP) de duas sub-bacias hidrográficas contíguas localizadas na porção central da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço (MG, Brasil), reconhecida como hotspot de biodiversidade e patrimônio sociocultural. No Modelo I utilizou-se de mapeamento participativo com especialistas acadêmicos, que atribuíram pesos de 1 (muito baixa) a 5 (muito alta) a 11 UPs definidas por Zoneamento Ambiental e Produtivo. Os critérios considerados incluíram beleza cênica, inspiração cultural, lazer, identidade espiritual, recreação, valor científico e educacional, ecoturismo, saúde, pertencimento, patrimônio cultural e identidade histórica. As notas foram transformadas em médias e validadas em campo com moradores locais. Já o Modelo II baseou-se em análise multicritério utilizando dados geoespaciais públicos: Impacto no Patrimônio Cultural e Saberes (IEPHA), presença de Sítios Arqueológicos (IPHAN), proximidade de Áreas Protegidas e Unidades de Paisagem (IDE-SISEMA). As variáveis também receberam pesos de 1 a 5 e foram integradas por álgebra de mapas, classificando a oferta de SEC nas categorias: Baixa, Média, Alta e Muito Alta. Os resultados indicaram, no Modelo I, 59,07% da área com oferta Muito Alta de SEC, 27,89% com Alta e 13,04% com Média. No Modelo II, os percentuais foram 29,63% (Muito Alta), 24,65% (Alta), 22,51% (Média) e 23,21% (Baixa). Ambos os modelos identificaram predominância da classe Muito Alta, sugerindo coerência nas áreas de alta relevância cultural, embora o Modelo II tenha evidenciado maior variação espacial com a presença da classe Baixa. O estudo reforça o papel das áreas protegidas como catalisadoras dos SEC, especialmente nas dimensões de lazer, turismo, espiritualidade, patrimônio cultural, educação e saúde. A combinação de métodos participativos e geoespaciais mostrou-se eficaz para qualificar o planejamento territorial e apoiar políticas públicas voltadas à conservação dos valores naturais e culturais. A abordagem proposta é replicável em outros contextos territoriais e contribui para o avanço dos debates internacionais sobre a integração dos SEC em instrumentos de gestão territorial sensíveis à diversidade cultural.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.