Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

A GEOMORFOLOGIA TRABALHADA NOS MAPAS TÁTEIS: REFLEXÕES ACERCA DA CONSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE UM MAPA GEOMORFOLÓGICO DO ESTADO DO CEARÁ

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O estudo dos processos e formas do relevo exige uma grande capacidade visual e de abstração dos conteúdos, sendo, portanto, um desafio a abordagem com estudantes com deficiência visual (DV). Dessa forma, a Cartografia Tátil e os mapas adaptados auxiliam a compreensão da Geomorfologia, sobretudo no estado do Ceará onde a produção de mapas táteis geomorfológicos é inexistente. A pesquisa tem abordagem metodológica qualitativa, aplicada e propositiva está organizada em duas etapas: na primeira, foi escolhida a classificação do relevo do Ceará de Moura-Fé (2014) como mapa base para a representação tátil, as quais passaram por um processo de generalização e simplificação cartográficas propostas por Monmonier (1996) para seleção das unidades de relevo. Já a segunda, consistiu na construção artesanal do mapa, a partir de diferentes materiais e critérios de tamanho, significação tátil, aceitação, fidelidade, facilidade de manuseio, resistência e a segurança (Cerqueira; Ferreira, 1996). Entre os resultados, estão os processos de generalização e simplificação das informações. Algumas classes foram agrupadas: a classe “Planície e tabuleiros costeiros”, une as planícies litorâneas e tabuleiros costeiros; o mesmo acontece com a Chapada do Apodi, Serra da Ibiapaba e Chapada do Araripe, que foi agregada na classe “Planaltos e Chapadas”. Realizou-se também a simplificação da planície fluvial, que passa a ser identificada enquanto linha, em função da difícil representação por conta do tamanho do polígono. A mesma simplificação e suavização foi feita nos polígonos representando os maciços residuais. Na construção artesanal do mapa, foi definido o tamanho de 50x50 cm, facilitando a leitura tátil e o layout das informações, permitindo a adequação dos contornos do estado, à extensão nos sentidos N-S e E-W, obtendo a escala cartográfica de 1:1.200.000. O título foi representado na parte superior, a legenda no canto inferior direito, se adequando também aos contornos do mapa cearense que possui um recuo na porção sudeste e, a escala e o norte geográfico, por sua vez, ficaram dispostos no canto inferior esquerdo. Os elementos do mapa acima citados foram colocados em áreas delimitadas por textura, e descritos em tinta e braile. No tocante às texturas das representações das unidades geomorfológicas, a Depressão Sertaneja ficou como nível base do mapa e com uma textura lisa, por ser a maior categoria representada. Em relação, a esta unidade, a classe Planícies e Tabuleiros Costeiros, ficou em um nível mais baixo, representada por um material menos espesso, enquanto para as Planícies Fluviais optou-se pelo uso da linha. Os Planaltos e Chapadas e os Maciços Residuais, por sua vez, foram representados com uma sobreposição ao nível base (Depressão Sertaneja), configurando-se, portanto, em um nível mais elevado resultando em um mapa tátil com três volumes ou níveis de textura ligeiramente distintos. Podemos concluir que a produção de mapas táteis para o ensino da Geomorfologia, facilita a apreensão por parte dos estudantes com DV, sobretudo pelos conteúdos apresentarem um caráter abstrato e visual, sendo desta forma o mapa geomorfológico do estado do Ceará um importante recurso para inclusão, disseminação e reprodução de produtos táteis no estado.

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