Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

DINÂMICA GEOAMBIENTAL E ANÁLISE DAS ÁREAS COM OCORRÊNCIA DE ALAGAMENTOS NA PORÇÃO OESTE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JENIPARANA, ILHA DO MARANHÃO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Os eventos hidrológicos, com destaque para os alagamentos, tornaram-se comuns nos centros urbanos do país, em virtude do intenso processo de urbanização, podendo causar danos materiais e imateriais à sociedade. Os alagamentos na Ilha do Maranhão são recorrentes, principalmente no primeiro semestre do ano, onde há um alto índice pluviométrico. Os alagamentos são fenômenos hidrológicos normalmente ocorridos em áreas planas causados pela falta e/ou ineficiência do sistema de drenagem pluvial, com ou sem correlação com canal fluvial. A bacia hidrográfica do Jeniparana não se difere das demais bacias da Ilha do Maranhão, uma vez que se observa uma ampliação de áreas construídas; a população é afetada por fenômenos hidrológicos como os alagamentos, sendo comum, a perda de bens materiais; há exposição de pessoas às doenças de veiculação hídrica; e há ocorrência de transtornos relacionados às dificuldades de mobilidade em áreas afetadas. A área objeto de estudo está localizada na porção sudeste da Ilha do Maranhão, com 50,51 km² de extensão, drenando áreas territoriais dos municípios de São Luís (12,20 km²) e São José de Ribamar (38,31 km²). O presente trabalho objetiva analisar a dinâmica geoambiental e as áreas com ocorrência de alagamentos da bacia hidrográfica do rio Jeniparana, Ilha do Maranhão. A pesquisa foi estruturada em duas etapas, trabalho de gabinete e trabalho de campo. No primeiro foram realizados levantamento bibliográfico e cartográfico, mapeamento temático (caracterização pluviométrica, litoestratigrafia, compartimentos do relevo, unidades pedológicas, hipsometria, vertente, declividade e o uso da terra). Os trabalhos de campo ocorreram em abril de 2024. Na área de estudo e considerando a análise histórica anual das chuvas, há dois períodos, sendo o primeiro semestre chuvoso e o segundo semestre seco. Em 2023, registrou-se em São Luís, capital do estado, 2.109,9 mm de precipitação anual, sendo março o mês mais chuvoso. Neste mesmo mês no ano seguinte, ocorreram alagamentos na Vila Sapinho, segundo depoimento de moradores locais. Sobre os solos, os Argissolos Vermelho Distróficos são os mais representativos, ocupando 34,05% da área. O relevo da bacia abrange cinco compartimentos geomorfológicos, com destaque para os tabuleiros que ocupam 72% da área total e tem papel crucial na recarga do lençol freático. Acredita-se que o crescimento populacional neste compartimento tem contribuído para o aumento de ocorrência de alagamentos, devido à impermeabilização do solo e ao aumento das taxas de escoamento superficial. Referente ao uso da terra, a mancha urbana ocupa 2,63 km², o que corresponde a 5,20% da área. Em trabalho de campo foram identificadas duas áreas de alagamentos nas ruas Dezesseis e Dezessete da Vila Sapinho em São Luís. Essas áreas, situadas no tabuleiro com altitudes entre 45m e 50m e baixa declividade (0-2%), não possuíam pavimentação e drenagem das águas pluviais na data do trabalho de campo. Observou-se que a população com menor poder aquisitivo é a mais afetada por esses fenômenos, o que destaca a necessidade do desenvolvimento de medidas mitigadoras para o subsídio ao planejamento ambiental e territorial.

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