Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA E MAPEAMENTO DOS MODELADOS DE ACUMULAÇÃO DA ÁREA ARQUEOLÓGICA DA SERRA VERMELHA, PERNAMBUCO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Localizada no Sertão Pernambucano, entre os municípios de Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Custódia e Flores, a Serra Vermelha possui uma geologia associada essencialmente às rochas sedimentares, trata-se dos arenitos que compõem a Bacia Sedimentar de Fátima, estruturando um planalto sedimentar soerguido dentro do Planalto da Borborema. As principais litologias presentes na região incluem o Complexo Serra Talhada, Formação Tacaratu e o Grupo Jatobá. É importante ressaltar que a Serra Vermelha está inserida no contexto da Bacia Hidrográfica do rio Pajeú e na bacia hidrográfica do rio Moxotó. O planalto sedimentar atua como um notável divisor entre essas duas bacias, ambas com grande potencial arqueológico. O território possui cerca de 75 sítios arqueológicos com presença de pinturas e gravuras rupestres. Alguns desses sítios estão localizados próximos aos cursos d’água, dois destes estão dentro do leito do Rio Pajeú. Os sítios estão principalmente dispostos em abrigos sob rochas, afloramentos rochosos, lajedos graníticos, matacões graníticos, matacões sedimentares, paredões rochosos em rocha sedimentar, encostas negativas e grutas. Entre os sítios com pinturas, gravuras e pinturas e gravuras, existem a presença de zoomorfos, antropomorfos, fitomorfos e grafismos puros, que estão divididos em duas tradições, Agreste e Nordeste, sendo a Tradição Agreste predominante. A geomorfologia da área é marcada por processos de erosão e deposição, resultando na formação de depósitos coluvionais e aluviais que influenciam a preservação e a distribuição dos sítios arqueológicos. Nesse contexto acima descrito, a pesquisa tem como objetivo identificar e mapear os modelados de acumulação da região, fornecendo dados iniciais para futuras análises de sedimentação e cronologia absoluta a fim de correlacionar as informações ambientais e os dados arqueológicos a fim de estabelecer o cenário paleoambiental no contexto temporal dos grupos indígenas antigos que ocuparam a área. Para isso, foram utilizadas imagens do projeto Pernambuco tridimensional PE3D de alta resolução espacial (1m), processadas em ambiente SIG (QGIS), possibilitando a identificação das principais feições do relevo e dos setores de maior interesse para estudos geoarqueológicos. Os levantamentos preliminares revelaram depósitos de tálus e leques coluvionais no front da Serra Vermelha, enquanto no reverso dissecado foram identificadas sequências de leques aluviais preenchendo os vales, esses dois contextos estão intrinsecamente associados aos sítios arqueológicos localizados nessas feições do Planalto Sedimentar. Foram confeccionados mapas com as ortoimagens e a hipsometria da área em alta resolução com a delimitação dos depósitos associados ao front e reverso, a partir da delimitação dos depósitos, foi feita a caracterização preliminar dos mesmos e a sua contextualização com os sítios arqueológicos. Os depósitos apresentam estruturas de corte e preenchimento, além de processos erosivos contemporâneos, como erosão laminar e linear, que remodelam a paisagem e influenciam a exposição e preservação dos registros arqueológicos. Os resultados indicam que a região possui um alto potencial para estudos aprofundados sobre a relação entre os depósitos superficiais e a ocupação humana. A caracterização desses depósitos sedimentares representa um passo fundamental para compreender a dinâmica geomorfológica da Serra Vermelha e sua influência nos padrões de ocupação dos povos indígenas antigos.

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