Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

QUATERNÁRIO CONTINENTAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A PARTIR DOS TANQUES FOSSILÍFEROS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Os tanques naturais têm recebido crescente atenção nos estudos sobre o Período Quaternário, sendo amplamente citados em obras acadêmicas e conhecidos por diversos termos taxonômicos, como "depósitos de tanques", "tanques fossilíferos" e "cacimbas". Esses depósitos, predominantemente associados ao Pleistoceno Tardio e ao início do Holoceno, são fundamentais para a reconstrução paleogeográfica do Quaternário Continental. Diante disso, neste trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica sobre as pesquisas acadêmicas relacionadas a esses tanques e a evolução da literatura sobre o tema, que vem ganhando destaque no Brasil e no mundo. A fonte de pesquisa utilizada foi o Google Acadêmico, no qual foram analisadas 45 obras, divididas em 31 artigos, 2 trabalhos de conclusão de curso, 7 dissertações de mestrado, 2 teses de doutorado, 2 resumos de evento e 1 projeto de salvamento paleontológico. Esses estudos foram organizados em seis grandes áreas temáticas: Megafauna, Tafonomia/Fossilização, Paleoecologia, Geomorfologia, Depósitos Quaternários e Divulgação Científica, sendo a megafauna a área que mais se destaca, com 29% dos trabalhos revisados. Os primeiros trabalhos abordando os tanques naturais foram publicados em 1817 por naturalistas que percorreram o Nordeste Brasileiro e identificaram fósseis de megafauna nesses depósitos, que passaram a ser denominados "tanques fossilíferos". Essas formações são consideradas únicas no Brasil e no mundo, pois, até o momento, somente no Nordeste brasileiro foram encontrados fósseis preservados nessas condições em tanques naturais. O interesse acadêmico por esses tanques cresceu significativamente a partir da década de 1990, alcançando seu ápice entre 2010 e 2020, com a publicação mais recente datada do início de 2025. A maioria dos trabalhos está disponível em português, mas há também publicações relevantes em inglês e espanhol, evidenciando a internacionalização e o crescente interesse de pesquisadores estrangeiros pelo tema. Dentre os autores com maior contribuição para esse campo de estudo, destacam-se Hermínio Ismael de Araújo-Júnior (11 publicações), Kleberson de Oliveira Porpino e Celso Lira Ximenes (7 publicações cada), Danielle Gomes da Silva (6 publicações), Lílian Paglarelli Bergqvist, Antônio Carlos de Barros Corrêa e Samara de Almeida da Silva (5 publicações cada); ressalta-se que alguns autores citados atuam em parceria em um mesmo trabalho. A pesquisa sobre tanques fossilíferos continua em desenvolvimento, demonstrando um grande potencial para o entendimento do Período Quaternário na região. Esses estudos possibilitam compreender principalmente a interação da megafauna com o meio ambiente, a dinâmica climática da época e a relação do ser humano com esse ecossistema. No entanto, o estudo dos tanques ainda apresenta algumas lacunas, principalmente sob a perspectiva geomorfológica, pois ainda existem poucos trabalhos que abordam esse aspecto. Sendo que, pesquisas mais recente têm investigado a gênese e evolução desses tanques. Desta forma, é fundamental estudar a dinâmica de preenchimento e sedimentação nos tanques, o papel da hidrografia na formação e preservação, a morfologia e classificação dos tanques fossilíferos, sua evolução geomorfológica ao longo do Quaternário, a interação com a megafauna e a atividade humana, além de comparações com outras formações geomorfológicas ao redor do mundo.

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