Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

INFLUÊNCIA DA DECLIVIDADE NA COBERTURA VEGETAL EM ÁREAS CILIARES DE UMA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA NO LITORAL NORTE DA PARAÍBA.

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A presença da cobertura vegetal desempenha um papel fundamental na retenção de sedimentos e na infiltração da água, contribuindo para a redução do escoamento superficial e para o controle da erosão. Dessa forma, a vegetação auxilia diretamente na estabilidade do solo, prevenindo processos erosivos e deslizamentos. Quando analisada em conjunto com a declividade da sub-bacia podemos identificar padrões importantes, como áreas mais vulneráveis à erosão e regiões propensas a inundações e alagamentos. A sub-bacia hidrográfica do Rio Estiva localiza-se em uma região estratégica do litoral norte da Paraíba, próxima a importantes Unidades de Conservação (UCs), como a Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) dos Manguezais da Foz do Rio Mamanguape, a APA da Barra do Rio Mamanguape e a Reserva Biológica (REBIO) Guaribas. Essas UCs são indispensáveis para a preservação da biodiversidade regional e a manutenção de serviços ecossistêmicos. Contudo, a degradação das matas ciliares, associada às atividades humanas e práticas agrícolas inadequadas, ameaçam o equilíbrio ecológico da região. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo analisar a relação da cobertura vegetal existente nas Área de Preservação Permanente Ciliares com a declividade. A delimitação da sub-bacia foi gerada através da extração automática a partir da imagem de satélite Shuttle Radar Topography Mission - SRTM de resolução 30x30 metros do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) e confirmadas e ajustadas a partir das cartas topográficas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), na escala 1:25.000 (1974), onde foram identificadas as cotas altimétricas e drenagem principal, permitindo a confirmação e ajuste dos divisores de águas da sub-bacia. A delimitação das faixas marginais de preservação foi realizada com base no Código Florestal Brasileiro (Lei nº 12.651/2012), que estabelece as Áreas de Preservação Permanente (APPs) ao longo dos cursos d'água. Para a elaboração do mapa de declividade, utilizou-se um Modelo Digital de Elevação (MDE) obtido por meio do plugin OpenTopography no QGIS. O processamento do MDE envolveu a aplicação do algoritmo Slope, permitindo a classificação da declividade em diferentes intervalos percentuais. Para a análise da cobertura e uso da terra foi utilizado um mosaico de imagens do satélite Landsat 8 da década de 2020 com ausência de nuvens adquirido pela plataforma Google Earth Engine. Para a análise comparativa das amostras de treinamento na classificação supervisionada foi utilizado o algoritmo Random Forest. A partir das classes definidas, foi possível avaliar o comportamento da cobertura vegetal nas APPCs da sub-bacia estudada. Os resultados indicam que as áreas próximas às APPCs apresentam predominantemente declividades onduladas e fortemente onduladas, enquanto regiões mais planas são encontradas nas proximidades do exutório da sub-bacia. Além disso, observou-se uma maior preservação da vegetação em áreas de relevo mais íngreme, em áreas com menor declividade, nota-se uma maior aproximação de áreas destinadas à agricultura, evidenciando a influência do relevo na cobertura e uso do solo. A identificação dessas áreas reforça a importância da conservação da mata ciliar que desempenha um papel fundamental na manutenção do fluxo do rio e no controle das áreas sujeitas a inundações sazonais.

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