Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DAS ÁREAS ÚMIDAS NA BACIA DO RIO FORMOSO – MINAS GERAIS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A bacia do rio Formoso, afluente do Alto São Francisco MG, tem passado por significativas alterações ambientais ao longo das últimas décadas, reflexo da dinâmica do uso e ocupação da terra. Esta dinâmica, marcada por expressiva expansão das atividades agrícolas, tem afetado as áreas úmidas (AUs) regionais, as quais são sistemas hidrogeomorfológicos frágeis e relevantes quanto às diversas funções socioambientais e serviços ecossistêmicos que oferecem. Um dos tipos de sistemas que se configuram como AUs de destaque na bacia são as veredas, marcadas pela exfiltração do nível freático e formação de zonas alagadas. Este trabalho busca apresentar o panorama da dinâmica das AUs da bacia do rio Formoso entre 1985 e 2021, relacionando-a com a evolução da cobertura e uso da terra. O estudo foi realizado em ambiente SIG, por meio do QGIS e Google Earth Engine utilizando os dados de cobertura e uso da terra obtidos da plataforma do MapBiomas. O shapefile (delimitação da bacia em ambiente SIG) adquirido pela base dos trabalhos de Baggio, 2008. Com o shapefile e dados do MapBiomas, foi possível, por meio do Google Earth Engine, utilizando o toolkit fornecido pelo MapBiomas, realizar o recorte dos dados pelo shapefile. Sendo assim, adquiridos os dados em formato geotiff (formato de arquivo de imagem digital que armazena gráficos raster e informações de imagem). Com o recorte obtido e no QGIS, o arquivo geotiff será reprojetado em UTM zona 23s, a utilização de projeção métrica se justifica pois serão retirados os dados de uso e cobertura em hectares, portanto a utilização de projeções geográficas (em graus) gerariam equívocos no resultado obtido. A extração dos dados se dá por meio da ferramenta “R.report” que nos entrega os dados em arquivo de texto, apresentando a classe de cobertura e uso da terra com as respectivas dimensões em hectares, a exemplo da classe 11 que contempla as AUs. Segundo dados obtidos via MapBiomas, coleção 9 (2024), em 1985 a cobertura das AUs era de 7.488,4 ha, passando para 10.017,19 ha em 1997. Contudo, a área de AUs caiu para 8.293,08 ha em 2008 e 7.628,06 ha em 2021. A introdução de culturas intensivas e irrigadas pode ter contribuído para a variação na cobertura das áreas úmidas ao longo do tempo. Os avanços nos conhecimentos sobre o tema podem contribuir para a proteção e a gestão das AUs na região onde os estudos ainda estão restritos aos aspectos geoquímicos e ambientais das veredas. Existe ainda uma lacuna na abordagem hidrogeomofológica e na classificação de outras tipologias de AUs, especialmente no contato entre o Chapadão dos Gerais e a depressão do São Francisco no contexto local. A pesquisa faz parte do projeto FAPEMIG - APQ-00770-24, estando em processo de execução pelos grupos RIVUS - Geomorfologia e Recursos Hídricos (UFMG) e PIAU - Grupo de Pesquisas Interdisciplinares sobre áreas úmidas (IFMG-Ouro Preto).

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