Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

RELAÇÕES ESPAÇO-TEMPORAIS ENTRE AS DINÂMICAS DE USO E COBERTURA DA TERRA E DAS ÁREAS ÚMIDAS NA BACIA AGRÍCOLA DO RIO BAMBUÍ –ALTO SÃO FRANCISCO - MG

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

As áreas úmidas (AUs) correspondem a cerca de 20% do território brasileiro e são importantes sistemas ameaçados devido ao crescimento urbano, assoreamentos, drenagem e poluição. Diante da necessidade de monitoramento, o sensoriamento remoto tem se destacado como uma ferramenta de análise essencial através da captura de dados geoespaciais em diversos espectros e resoluções, permitindo a identificação e classificação do uso e cobertura da terra. Neste contexto, o estudo investiga a relação entre o uso e cobertura da terra e as áreas úmidas na bacia do rio Bambuí-MG, com uso da terra marcadamente agrícola e inserida no alto curso do rio São Francisco. A bacia possui área de 1.981,21 km². A pesquisa analisa mudanças espaciais e temporais entre 1986 e 2024, com ênfase nos impactos das atividades humanas sobre esses sistemas. A metodologia envolveu a classificação do uso e cobertura da terra a partir de imagens dos satélites Landsat através do algoritmo Random Forest, resultando na identificação de quatro classes: vegetação densa, solo exposto, mosaico de agricultura, pastagem e cerrado e áreas urbanas ou antropizadas. A delimitação das áreas úmidas foi realizada manualmente para os anos de 2002 e 2024, com base em análise visual e manipulação de bandas espectrais através de softwares especializados em Sistemas de Informação Geográfica (SIG) como QGIS, ArcGIS e Google Earth Engine. A análise da classificação evidencia uma presença significativa de áreas dedicadas à agricultura na bacia, especialmente no baixo curso, onde a baixa variação da hipsometria e da declividade favorecem esse uso do solo. As áreas de solo exposto apresentam uma variabilidade considerável, influenciada pela preparação do solo para atividades agrícolas, o que pode variar sazonalmente de acordo com as práticas campestres, culturas cultivadas e práticas de pousio. Portanto, as atividades agrícolas e pastoris constituem uma das formas predominantes de uso do solo na bacia, sendo frequente a supressão das AUs em função das extensões dedicadas ao cultivo. Este estudo preenche uma lacuna ao delinear as AUs na região, destacando a vulnerabilidade desses ambientes frente às mudanças no uso do solo. Os resultados reforçam a necessidade de estratégias de manejo, gestão e recuperação de áreas degradadas, considerando a relevância das AUs na manutenção dos recursos hídricos.

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