Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

MANEJO DE CORTE E QUEIMA (SLASH-AND-BURN) E POUSIO: SEUS EFEITOS SOBRE AS PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS EM CAMBISSOLO HÁPLICO NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A agricultura de corte e queima, manejo milenar comumente praticado em regiões tropicais, consiste em um sistema que submete a área a ser cultivada a uma queima de baixa intensidade e, após alguns períodos de cultivo, é destinada ao pousio por um período superior ao cultivado, para a renovação do sistema. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar o efeito dos diferentes manejos nas transformações das propriedades químicas e físicas de solos de Nova Friburgo – RJ. Na área de estudo, está situada a Estação Experimental de Pesquisa de Erosão (EEPE/SPS), localizada em São Pedro da Serra, Nova Friburgo - RJ. A EEPE possui 3 parcelas do tipo Wischmeyer (1976), com 88 m² de área, delimitadas com chapas de alumínio galvanizado, cada uma delas possui uma caixa d’água alocada em seu final. As três parcelas possuem manejos distintos: Sistema abandonado de corte/queima/pousio de 10-12 anos (PO), Sistema sem cobertura vegetal (SC) e Sistema de plantio com coivara (PL). Diariamente, as parcelas são monitoradas e esses dados são utilizados para entender o escoamento e fazer a quantificação de perda de solo. Para o desenvolvimento deste trabalho, também foram coletadas amostras deformadas para análise granulométrica, pH e determinação de carbono orgânico. A análise granulométrica foi feita na profundidade de 0-15 centímetros, nas porções alta e baixa da encosta. Foi utilizado o método de dispersão mecânica, seguida da separação das frações maiores — areia grossa e areia fina — utilizando a peneira, e as menores frações — silte e argila — foram separadas através do método da pipeta (EMBRAPA, 2017). A análise de pH foi feita em duas soluções: água destilada e solução salina (KCl) de acordo com o manual da EMBRAPA (2017). A determinação de carbono orgânico foi realizada pela oxidação com o dicromato de potássio (EMBRAPA, 2017). Quanto aos resultados do monitoramento diário de erosão e escoamento, os maiores números foram encontrados em SC, em um comparativo com PO e PL, isso deve ser reflexo das suas propriedades físicas e químicas. Em SC, encontrou-se 476 g/kg-1 de areia, 264,3 g/kg-1 de silte e 259,7 g/kg¬¬¹ de argila, caracterizando um solo franco-argiloso arenoso. Na parcela de PO, 455,7 g/kg-1 de areia, 243,1 g/kg-1 de silte e 301,2 g/kg-1 de argila, caracterizando também um solo franco-argiloso arenoso. Em PL, identificou-se 438 g/kg-1 de areia, 285,1 g/kg-1 de silte e 276,9 g/kg-1 de argila apresentando uma textura franco argilosa, o que a diferencia das demais. Nos dados de pH, nas duas soluções, a parcela PL foi a que apresentou o solo menos ácido, seguido de PO e SC, sucessivamente. Nas análises de matéria orgânica, a parcela de PO foi a que demonstrou maiores valores de concentração de carbono orgânico, resultando em 2,58 dag.kg-1, seguido da parcela SC com 1,78 dag.kg-1 e da parcela PL com 1,6 dag.kg-1. Esses resultados demonstram que o pousio e o uso do fogo de coivara auxiliam na minimização do escoamento e da erosão, no controle da acidez e dos teores de carbono orgânico.

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