Em 2013 o percentual de idosos na população brasileira era de 13%. As projeções do IBGE estimam nos próximos 40 anos que este percentual irá triplicar. Diversas iniciativas do IBGE e do PNUD tem subsidiado as discussões sobre o envelhecimento populacional. Diante disso, este artigo teve por objetivo buscar e analisar dados secundários nos referidos órgãos, visando estimular reflexões que contribuam para enriquecer as discussões do envelhecimento populacional no país. Os resultados mostraram que em 2060 o índice de envelhecimento pode chegar a 206,16% isto é, para cada 100 jovens haverá 207 idosos. Outro fator que tem contribuído para o envelhecimento populacional é o aumento na esperança de vida ao nascer, que nos últimos 60 anos, teve um acréscimo de sobrevida de 30,6 anos. Neste mesmo período, houve redução na taxa de fecundidade, ou seja, além de viver mais, nasce a cada década menos brasileiros. Nos últimos nove anos, houve o aumento em 10,2% do IDHM longevidade devido a melhoria das condições de vida e do acesso à educação e aos serviços saúde. Os dados analisados evidenciaram a consolidação do envelhecimento da população brasileira e aponta ainda para futuros desafios a serem enfrentados, principalmente ao considerar o atual cenário social, econômico e político do país. Deste modo, verifica-se a urgência na reformulação, reavaliação, efetivação e na integração das políticas públicas já existentes ou mesmo a criação de novas, afim de fazer-se cumprir todas as leis que garantam o envelhecimento digno, ativo e bem-sucedido.