Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

ECOLOGIA ALIMENTAR DO BARBA-CHATA PINIRAMPUS PIRINAMPU (SILURIFORMES: PIMELODIDAE) NA VOLTA GRANDE DO RIO XINGU, AMAZÔNIA ORIENTAL

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Em ambientes naturais, o pulso de inundação influencia significativamente a dieta dos peixes amazônicos. Este estudo objetivou avaliar como o pulso de inundação, em uma área sob influência de um regime hidrológico controlado, afeta os padrões tróficos do barba-chata (Pinirampus pirinampu) na Volta Grande do rio Xingu. Os espécimes foram coletados utilizando redes de emalhar, durante dezembro/2020 a novembro/2021. Os peixes foram medidos, pesados, tiveram seus estômagos removidos, e o conteúdo analisado em laboratório. Os itens alimentares foram categorizados e a composição alimentar foi avaliada por meio do Índice de Importância Alimentar (IAi). As categorias foram submetidas a uma Análise de Variância Multivariada Permutacional e a uma Análise de Dispersão Permutacional para verificar a amplitude do nicho. A intensidade alimentar foi obtida a partir do Índice de Repleção (IR), e a influência do pulso de inundação sobre o IR foi testada usando o teste de Kruskal-Wallis. Foram analisados 100 estômagos de P. pirinampu, onde 46 foram utilizados para calcular o IR e 45 para o IAi. A dieta foi composta por 11 itens alimentares, com fragmentos de insetos aquáticos representando 97% do IAi, enquanto os demais itens contribuíram com 3%. A categoria mais representativa foi inseto aquático (97% IAi). Peixes, crustáceos, moluscos, insetos terrestres e fragmentos de plantas representaram menos de 1% cada. Os resultados indicam que a composição e a intensidade alimentar; e a amplitude do nicho trófico não foram significativamente afetadas pelo pulso de inundação. É possível que o pulso de inundação reduzido, não esteja inundando adequadamente as áreas ripárias, resultando em pouca ou nenhuma mudança na composição e abundância dos recursos alimentares disponíveis para os peixes. A ausência de variações significativas sugere que o regime hidrológico alterado na Volta Grande do rio Xingu pode estar limitando a dinâmica trófica e impactando a ecologia alimentar do Pinirampus pirinampu.

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