Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

ETNOECOLOGIA DO PIRARUCU (ARAPAIMA SPP.) NO RIO TAPAJÓS, AMAZÔNIA BRASILEIRA

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Pescadores dependem e interagem frequentemente com os recursos naturais, constituindo assim um Conhecimento Ecológico Local (CEL) detalhado que pode ajudar a preencher essas lacunas de conhecimento, especialmente em áreas pouco estudadas. Esse estudo tem como objetivo investigar o CEL dos pescadores do rio Tapajós, na Amazônia Brasileira, em relação à abundância e alimentação do pirarucu. Foram realizadas 162 entrevistas em 25 comunidades entre 2022 e 2023, utilizando questionários semi-estruturados. Cerca de metade dos entrevistados (57,4%) relataram uma diminuição na abundância do pirarucu, atribuindo esse declínio principalmente à pesca intensiva (72 de 93), enquanto 18,5% afirmaram que a abundância se mantém estável, pois a espécie sempre foi rara e difícil de capturar na região (15 de 30). Somente 14,2% dos pescadores observaram um aumento, explicando que a pressão de pesca sobre o pirarucu diminuiu e que há avistamentos de exemplares se reproduzindo e com filhotes (oito de 23 para ambos os fatores). Os pescadores citaram 52 itens alimentares diferentes consumidos pelo pirarucu, sendo os principais: peixes no geral (15,6%), traíra (Hoplias malabaricus) (14,6%) e acará (Cichlidae) (10,2%). Além dos peixes, os pescadores também relataram outros itens alimentares, como crustáceos, plantas, esponjas, sapos e tartarugas. Em conclusão, o CEL dos pescadores é uma fonte valiosa de dados, capaz de contribuir para a formulação de novas hipóteses ecológicas e para o avanço do conhecimento sobre uma espécie emblemática da região, fornecendo informações que podem ser aplicadas ao seu manejo, especialmente me regiões com poucos dados.O pirarucu (Arapaima spp.), endêmico da bacia amazônica, é o maior peixe de escamas de água doce do mundo. 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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

O pirarucu (Arapaima spp.), endêmico da bacia amazônica, é o maior peixe de escamas de água doce do mundo. Embora seja um recurso pesqueiro de grande importância, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) considera o status de conservação dessa espécie como 'dados insuficientes', devido à escassez de informações sobre sua população e potenciais ameaças. Pescadores dependem e interagem frequentemente com os recursos naturais, constituindo assim um Conhecimento Ecológico Local (CEL) detalhado que pode ajudar a preencher essas lacunas de conhecimento, especialmente em áreas pouco estudadas. Esse estudo tem como objetivo investigar o CEL dos pescadores do rio Tapajós, na Amazônia Brasileira, em relação à abundância e alimentação do pirarucu. Foram realizadas 162 entrevistas em 25 comunidades entre 2022 e 2023, utilizando questionários semi-estruturados. Cerca de metade dos entrevistados (57,4%) relataram uma diminuição na abundância do pirarucu, atribuindo esse declínio principalmente à pesca intensiva (72 de 93), enquanto 18,5% afirmaram que a abundância se mantém estável, pois a espécie sempre foi rara e difícil de capturar na região (15 de 30). Somente 14,2% dos pescadores observaram um aumento, explicando que a pressão de pesca sobre o pirarucu diminuiu e que há avistamentos de exemplares se reproduzindo e com filhotes (oito de 23 para ambos os fatores). Os pescadores citaram 52 itens alimentares diferentes consumidos pelo pirarucu, sendo os principais: peixes no geral (15,6%), traíra (Hoplias malabaricus) (14,6%) e acará (Cichlidae) (10,2%). Além dos peixes, os pescadores também relataram outros itens alimentares, como crustáceos, plantas, esponjas, sapos e tartarugas. Em conclusão, o CEL dos pescadores é uma fonte valiosa de dados, capaz de contribuir para a formulação de novas hipóteses ecológicas e para o avanço do conhecimento sobre uma espécie emblemática da região, fornecendo informações que podem ser aplicadas ao seu manejo, especialmente me regiões com poucos dados.

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