O presente trabalho tem por objetivo analisar, a partir da aplicação de geoindicadores, as fragilidades ambientais em atrativos ecoturísticos no Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) e na APA de Tamoios. Foram mapeados pontos de atrativos em trilhas, pontos de movimentos de massa e análise multicritérios em SIG. O mapa da Fragilidade Ambiental foi sobreposto ao Zoneamento Ambiental das duas UCs para análise dos conflitos de gestão e determinar em quais zonas de manejo ocorrem maior ou menor nível de fragilidade ecoturística. Como resultados, as fragilidades fortes e médias ocupam a maior parte das duas UCs, já que, mais de 90% estão em zonas de preservação e primitiva do PEIG. As zonas de ocupação controlada estão em cerca de 60% com fragilidade muito forte e mais de 40% com fragilidade forte. A Zona Especial de Sobreposição (ZES) possui 100% em alta fragilidade nos limites das duas UCs na Vila de Abraão. Nas zonas intangíveis quase 92% são em média fragilidade. Dos 15 pontos de queda de blocos e deslizamentos, 1 ponto em área de muito forte fragilidade e 5 em forte. Dos 46 atrativos ecoturísticos, 13 estão em zonas histórico-culturais, sendo 7 em média fragilidade. Oito atrativos estão em zona de ocupação controlada da APA, com dois em média a muito forte fragilidade. No PEIG são seis atrativos em zonas primitivas e restritas de média a forte fragilidade. Por fim, foi criado Webmapping através da plataforma Google My Maps na divulgação dos mapeamentos realizados na Ilha Grande.