O voleibol, como um dos mais praticados esportes olímpicos do Brasil, ainda tem reduzidos estudos relativos à monitoração e controle do desempenho dos atletas, dos efeitos promovidos por uma preparação sistemática da preparação física e da descrição dos tipos de treinamento realizados em atletas nessa modalidade. Desta forma, avaliações do nível de fadiga de atletas de alto rendimento se mostram métodos interessantes para compreender estas alterações em competições de voleibol e como isso afeta a recuperação, de forma sistemática e individualizada ao longo de períodos competitivos, Sendo assim, surge a questão: como a implementação de um programa de treinamento que integra a modulação da fadiga central e periférica afeta o desempenho atlético e os parâmetros fisiológicos de fadiga em jogadores de voleibol durante a pré-temporada, temporada e pós-temporada. Dessa forma, entender a fadiga e como suas expressões podem interferir na resistência específica da modalidade contribuirão para planejamento dos treinos e o desempenho dos atletas. Este estudo é uma revisão sobre os conceitos do tema de fadiga muscular relacionando ao desempenho em atletas de voleibol, visando contribuir ampliar o conhecimento sobre as possibilidades e potencialidades dos atletas, que já praticam o voleibol de alto nível em competições nacionais e internacionais, bem como auxiliar os treinadores e profissionais da preparação física sobre possibilidades de determinar uma estratégia para avaliar, analisar e direcionar as estruturas de treinamento no voleibol de alto rendimento.