Artigo Anais do X CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AUTOLESÃO NÃO SUICIDA E NARRATIVIDADE: INOVAÇÕES METODOLÓGICAS PARA A COMUNICAÇÃO E ÉTICA NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) GT 05 - Movimentos sociais, sujeitos e processos educativos
"2024-11-08" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 113062
    "edicao_id" => 358
    "trabalho_id" => 5962
    "inscrito_id" => 15847
    "titulo" => "AUTOLESÃO NÃO SUICIDA E NARRATIVIDADE: INOVAÇÕES METODOLÓGICAS PARA A COMUNICAÇÃO E ÉTICA NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS"
    "resumo" => "Apresentamos aqui o relato de atividade de extensão universitária, no campo da interface da Psicologia com a Educação, que teve o objetivo de explorar uma metodologia destinada ao trabalho com a autolesão não suicida em cenários educacionais. Nessa metodologia, assumimos fundamentos sócio-históricos do desenvolvimento humano, com especial atenção para o papel central exercido pela linguagem no funcionamento psicológico. Com base nesses pressupostos, fortalecemos críticas à prioridade de explicações de natureza biomédica sobre a autolesão não suicida. Argumentamos que há processos comunicativos muito relevantes nesse comportamento, os quais são frequentemente preteridos ou subestimados nas abordagens biomédicas. A metodologia consistiu em um ciclo de cinco oficinas. Os participantes foram graduandos de Psicologia. A principal atividade das oficinas foi a escrita de narrativas individuais e coletivas. Ressaltamos que, por razões éticas, não foi nosso propósito envolver diretamente pessoas com histórico de autolesão não suicida. De forma diferente, instruímos estrategicamente aos participantes para se colocarem no lugar de alguma pessoa (empatia) com esse histórico e depois escreverem uma narrativa sobre: a) o que teria levado essa pessoa para autolesão não suicida (passado); b) o que esta pessoa gostaria de ouvir, caso estivesse conversando com ela/ele (presente) e c) como imagina essa pessoa no futuro. O enfoque na historicidade foi o recurso metodológico utilizado para fomentar uma transformação dos significados sobre a autolesão, considerando-se que na atividade narrativa disparam-se processos de negociação de sentidos orientados pela dinâmica da linha do tempo: passado e futuro convergem para a janela do presente quando se realiza a narratividade. Concluímos que a integração da atividade narrativa com a historicidade e a empatia pode alcançar alta recursividade metodológica para se trabalhar com diferentes processos educacionais, atendando-se que nesses processos deve-se assegurar o desenvolvimento da ética, das relações interpessoais solidárias e do compromisso sociopolítico dos educandos."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 05 - Movimentos sociais, sujeitos e processos educativos"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV200_MD1_ID15847_TB5962_23052024230808.pdf"
    "created_at" => "2024-11-05 15:04:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LARA BIANCA REIS DE ANDRADE"
    "autor_nome_curto" => "LARA ANDRADE"
    "autor_email" => "lara.andrade@ip.ufal.br"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-x-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais do X CONEDU"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2024
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2024"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "672e00ce1ea8c_08112024091510.png"
    "data_publicacao" => "2024-11-08"
    "edicao_publicada_em" => "2024-11-05 10:05:04"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 113062
    "edicao_id" => 358
    "trabalho_id" => 5962
    "inscrito_id" => 15847
    "titulo" => "AUTOLESÃO NÃO SUICIDA E NARRATIVIDADE: INOVAÇÕES METODOLÓGICAS PARA A COMUNICAÇÃO E ÉTICA NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS"
    "resumo" => "Apresentamos aqui o relato de atividade de extensão universitária, no campo da interface da Psicologia com a Educação, que teve o objetivo de explorar uma metodologia destinada ao trabalho com a autolesão não suicida em cenários educacionais. Nessa metodologia, assumimos fundamentos sócio-históricos do desenvolvimento humano, com especial atenção para o papel central exercido pela linguagem no funcionamento psicológico. Com base nesses pressupostos, fortalecemos críticas à prioridade de explicações de natureza biomédica sobre a autolesão não suicida. Argumentamos que há processos comunicativos muito relevantes nesse comportamento, os quais são frequentemente preteridos ou subestimados nas abordagens biomédicas. A metodologia consistiu em um ciclo de cinco oficinas. Os participantes foram graduandos de Psicologia. A principal atividade das oficinas foi a escrita de narrativas individuais e coletivas. Ressaltamos que, por razões éticas, não foi nosso propósito envolver diretamente pessoas com histórico de autolesão não suicida. De forma diferente, instruímos estrategicamente aos participantes para se colocarem no lugar de alguma pessoa (empatia) com esse histórico e depois escreverem uma narrativa sobre: a) o que teria levado essa pessoa para autolesão não suicida (passado); b) o que esta pessoa gostaria de ouvir, caso estivesse conversando com ela/ele (presente) e c) como imagina essa pessoa no futuro. O enfoque na historicidade foi o recurso metodológico utilizado para fomentar uma transformação dos significados sobre a autolesão, considerando-se que na atividade narrativa disparam-se processos de negociação de sentidos orientados pela dinâmica da linha do tempo: passado e futuro convergem para a janela do presente quando se realiza a narratividade. Concluímos que a integração da atividade narrativa com a historicidade e a empatia pode alcançar alta recursividade metodológica para se trabalhar com diferentes processos educacionais, atendando-se que nesses processos deve-se assegurar o desenvolvimento da ética, das relações interpessoais solidárias e do compromisso sociopolítico dos educandos."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 05 - Movimentos sociais, sujeitos e processos educativos"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV200_MD1_ID15847_TB5962_23052024230808.pdf"
    "created_at" => "2024-11-05 15:04:11"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LARA BIANCA REIS DE ANDRADE"
    "autor_nome_curto" => "LARA ANDRADE"
    "autor_email" => "lara.andrade@ip.ufal.br"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-x-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais do X CONEDU"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2024
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2024"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "672e00ce1ea8c_08112024091510.png"
    "data_publicacao" => "2024-11-08"
    "edicao_publicada_em" => "2024-11-05 10:05:04"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Apresentamos aqui o relato de atividade de extensão universitária, no campo da interface da Psicologia com a Educação, que teve o objetivo de explorar uma metodologia destinada ao trabalho com a autolesão não suicida em cenários educacionais. Nessa metodologia, assumimos fundamentos sócio-históricos do desenvolvimento humano, com especial atenção para o papel central exercido pela linguagem no funcionamento psicológico. Com base nesses pressupostos, fortalecemos críticas à prioridade de explicações de natureza biomédica sobre a autolesão não suicida. Argumentamos que há processos comunicativos muito relevantes nesse comportamento, os quais são frequentemente preteridos ou subestimados nas abordagens biomédicas. A metodologia consistiu em um ciclo de cinco oficinas. Os participantes foram graduandos de Psicologia. A principal atividade das oficinas foi a escrita de narrativas individuais e coletivas. Ressaltamos que, por razões éticas, não foi nosso propósito envolver diretamente pessoas com histórico de autolesão não suicida. De forma diferente, instruímos estrategicamente aos participantes para se colocarem no lugar de alguma pessoa (empatia) com esse histórico e depois escreverem uma narrativa sobre: a) o que teria levado essa pessoa para autolesão não suicida (passado); b) o que esta pessoa gostaria de ouvir, caso estivesse conversando com ela/ele (presente) e c) como imagina essa pessoa no futuro. O enfoque na historicidade foi o recurso metodológico utilizado para fomentar uma transformação dos significados sobre a autolesão, considerando-se que na atividade narrativa disparam-se processos de negociação de sentidos orientados pela dinâmica da linha do tempo: passado e futuro convergem para a janela do presente quando se realiza a narratividade. Concluímos que a integração da atividade narrativa com a historicidade e a empatia pode alcançar alta recursividade metodológica para se trabalhar com diferentes processos educacionais, atendando-se que nesses processos deve-se assegurar o desenvolvimento da ética, das relações interpessoais solidárias e do compromisso sociopolítico dos educandos.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.