Artigo Anais do X CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AFROLETRAMENTO DE CRIANÇAS: RECONHECENDO NOSSA ANCESTRALIDADE E CONSTITUINDO IDENTIDADES

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

RESUMO Construir uma imagem positiva de si e do outro, reconhecendo e valorizando as múltiplas características que constituem o nosso povo na sua diversidade cultural, étnica e racial, é essencial para a constituição identitária, a elevação da autoestima e o fortalecimento dos sujeitos desde a infância, principalmente as crianças negras. Nesse sentido, este trabalho apresenta uma sequência de atividades pedagógicas com referências negras, africanas e afro-brasileiras desenvolvidas em uma escola pública municipal de Fortaleza/Ce. Tem como objetivo relatar as vivências e refletir sobre os impactos na construção identitária, bem como no afroletramento dos envolvidos, tendo como base autores como Candau (2012), Freire (2011), Hall (2006), Petit (2015), dentre outros. Tais atividades foram vivenciadas por meio de um projeto afrorreferenciado com crianças de quatro a sete anos de idade, em um período de 15 dias. O ápice do projeto ocorreu no dia “D” da leitura. Este evento faz parte do calendário letivo do mês de abril da Secretaria Municipal de Educação (SME). As referências que fundamentaram os estudos foram autoras/es de literatura infantil a exemplo de Kiusam, Bell Hooks, dentre outros. A metodologia do trabalho é qualitativa (MINAYO, 2001) constituindo um relato de experiência. As atividades realizadas no projeto mencionado foram centradas no reconhecimento identitário das crianças e na valorização da cultura africana e afro-brasileira. Nas vivências foram abordados aspectos como origens identitárias, ancestralidades, virtudes e valores, com ênfase nos costumes africanos, afro-brasileiro e indígena. Nesse sentido, consideramos esse trabalho de grande relevância, pois trata de ações pedagógicas voltadas para afroletramento e para a promoção de uma educação para as relações étnico-raciais, bem como o cumprimento das leis 10.639/03 e 11.645/08. Assim, entendemos que é nosso compromisso e responsabilidade promover uma educação que reconheça e valorize as nossas identidades, as raízes culturais africanas e indígenas. Ancestralidade

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