A promoção da educação especial na perspectiva inclusiva por meio da tecnologia assistiva (TA) representa um contínuo processo de ressignificação, isto é, de mudanças, de práticas pedagógicas e de políticas públicas voltadas para o atendimento educacional especializado (AEE). Quando existe a necessidade de comunicação verbal ou mista para expressar sentimentos, opiniões, saudações, desejos e ideias, qualquer indivíduo pode utilizar um sistema de símbolos gráficos manuscritos ou criados eletronicamente, principalmente envolvendo cartões, pranchas ou interfaces digitais com diferentes níveis de complexidade de imagens pictográficas agrupadas em várias categorias. Com base nisso, o presente artigo busca analisar o impacto da comunicação aumentativa e alternativa (CAA), sendo um conjunto de métodos/estratégias para substituir ou complementar a fala e/ou a escrita, como a tecnologia assistiva, algumas integradas à inteligência artificial (IA), no desenvolvimento da independência comunicativa do público elegível da educação especial no contexto escolar. Para tanto, o tratamento metodológico do referido estudo é de natureza básica, abordagem qualitativa do tipo exploratória e com procedimento bibliográfico. Em relação aos resultados e discussões, são destacados recursos tecnológicos, indicando suas características e potencialidades enquanto TA em torno da personalização do ensino de forma democrática, adaptação curricular e acessibilidade na construção de oportunidades e saberes pautados em bases científicas.