Artigo Anais do X CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

MASCULINIDADES E VIOLÊNCIA INTERGERACIONAL EM UM SERVIÇO REFLEXIVO PARA HOMENS EM RONDONÓPOLIS-MT: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Este trabalho trata-se de um recorte de pesquisa de dissertação de Mestrado, em andamento, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). O tema central são as vivências de homens encaminhados pela Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher em uma perspectiva intergeracional. Apresento aqui o relato de experiência enquanto psicóloga e pesquisadora do Serviço Reflexivo (SER) para Homens tipificados na Lei n° 11.340, utilizando como aporte teórico-epistemológico as contribuições do construcionismo social e das práticas discursivas em interfaces com as noções de gênero, masculinidades e intergeracionalidade. Práticas discursivas referem-se às formas como as pessoas usam a linguagem no dia a dia para construir e negociar significados e que são fundamentais para entender como os sujeitos e grupos sociais criam e mantêm suas realidades sociais. A experiência no SER nos conduz a pensar que os discursos dos homens são produtos de uma extensa linha histórico-social-cultural-temporal, que permitem a atribuição de significados referentes à gênero em uma perspectiva intergeracional. Nesse sentido, a violência contra a mulher pode ser explicada a partir de aspectos intergeracionais da história de vida do homem autor da violência ao analisar como padrões de comportamento são transmitidos dentro das famílias. Este enfoque considera como experiências familiares, práticas educativas e dinâmicas de poder moldam as experiências e comportamentos dos sujeitos. Transmissão de normas e valores, modelos de comportamento, reprodução de padrões de abuso e relações de poder e dinâmica familiar são alguns dos temas identificados durante os grupos de homens. Por fim, destaca-se a importância de abordar as raízes sociais e familiares da violência. Intervenções eficazes devem considerar a complexidade das influências intergeracionais e buscar promover mudanças tanto a nível individual quanto coletivo, desafiando normas e valores que perpetuam a violência e promovendo uma cultura de igualdade e respeito.

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