Artigo Anais do X CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

FLORESTAN FERNANDES, ANÍSIO TEIXEIRA, O CBPE E O CRPE-SP: A EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DE UM PROJETO DE PAÍS VOLTADO À NOSSA DIVERSIDADE

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Este artigo resulta de investigação acerca dos trabalhos de educadores que pertenceram ao Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais e ao Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo, no período iniciado em 1955 até 1964, quando após o golpe empresarial militar os Centros tiveram as suas atividades esvaziadas e seu projeto descaracterizado com a destituição de Anísio da direção do INEP. Nos limites deste espaço elencamos, devido a sua relevância, projetos de Florestan Fernandes, atuante no CRPE-SP e de Anísio Teixeira, idealizador dos Centros e um de nossos maiores educadores, incansável defensor da escola pública. Recorremos a fontes primárias pesquisadas no rico acervo documental do Centro de Memória da Educação da FEUSP e à pesquisa bibliográfica de obras de Florestan e Anísio, analisados à luz de concepções de Raymond Williams, autor gramsciano que introduz os estudos culturais no marxismo, articulados à base de produção material da vida, na perspectiva de edificação da sociedade democrática. Consultamos artigos sobre os Centros e textos de comentadores de Williams. Concluímos que a pujança das pesquisas e ações realizadas nos Centros por Florestan, revelavam o compromisso com um projeto de país, compreendendo a nossa diversidade e buscando a inclusão dos negros, dos indígenas, do homem do campo e do migrante, ao investigar, com Bastide, as tensões étnicas em pesquisa sobre o negro, estudando ainda a cultura dos Tupinambás, os fatores de nosso subdesenvolvimento e a fragilidade de nossa democracia, destacando a importância de aliar raça e classe nas discussões sobre emancipação popular. Anísio enfatizava o combate à “seletividade perversa” de nosso sistema educacional e, com Florestan e outros, alargou o campo da investigação educacional, aliando o conhecimento de educadores, cientistas sociais, historiadores e antropólogos, estudando as comunidades, os problemas regionais, culturais e sociais, visando construir uma sociedade includente, “educada, democrática e participativa”, como preconizava Williams.

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