Este artigo faz parte de uma pesquisa que está sendo desenvolvida, de forma recente, no Instituto Federal da Paraíba - IFPB - Campus Campina Grande, em parceria com a Unidade Acadêmica de Agronomia, UFCG Campus - Pombal. Essa pesquisa propõe melhorias para a aplicação da palma forrageira como instrumento de produção de bioenergia e simultaneamente traz incentivo a captação de CO2 em zonas áridas e semiáridas. A palma é uma forrageira e é totalmente adaptada às condições edafoclimáticas da região semiárida, por pertencer ao grupo das crassuláceas, que apresentam metabolismo diferenciado, fazendo a abertura dos estômatos essencialmente à noite, quando a temperatura ambiente apresenta-se reduzida, diminuindo as perdas de água por evapotranspiração. A eficiência no uso da água, até 11 vezes superior à observada nas plantas de mecanismo C3, faz com que a palma se adapte ao semiárido de maneira inigualável a qualquer outra forrageira, analisando essas propriedades tem-se criado grande expectativa em torno do estimulo do cultivo ecologicamente correto em termos de sequestro de carbono CO2, utilizando como ferramenta para recuperação de áreas degradadas no semiárido, incentivando à produção com baixa necessidade de água comparado a outras culturas irrigadas e envolvendo a captação da água de chuva, armazenamento em cisternas e utilização em sistemas para pequena irrigação.