A educação vive uma experiência, bastante acelerada, de repetição do passado, ora apresentado como fosse uma grande novidade. A maior expressão disso tem sido o tecnicismo ressuscitado pela reforma curricular em curso, de que a BNCC e a proposta de Novo Ensino Médio, são as expressões mais contundentes. Em face disso, o subprojeto de história do CCI Cimba, da UFNT em Araguaína-TO, procurou viver a experiência da Residência Pedagógica como tempo/espaço de desenvolvimento da consciência histórica, tendo a memória como fonte, e a Guerrilha do Araguaia como tema chave para a discussão sobre democracia no Norte do Tocantins, marcado ainda pelos resquícios da violência da Ditadura Civil-Militar e suas consequências. Nesse sentido, esse artigo socializa resultados parciais do Programa Residência Pedagógica que teve na metodologia a história oral o seu método, e no esforço aproximação da formação inicial de professores com atividades de pesquisa, pensar esse espaço/tempo para além da compreensão instrumental da prática de ensino.