A importância que o PIBID tem como política de formação de professores é amplamente conhecida e debatida. Entretanto esse trabalho visa demostrar o programa sobre outro prisma, ao passo que evidencia o quanto é benéfico para as escolas parceiras, professoras supervisoras e acadêmicos que têm a oportunidade de estar inseridos em uma sala de aula com o programa em ação. Nessa perspectiva, o trabalho tem por objetivo geral apresentar como o PIBID contribui para o protagonismo infantil ao desenvolver propostas significativas na Educação Infantil, a partir do projeto “As cem linguagens da/na Educação Infantil”. A partir da ótica da professora supervisora, iremos relatar as atividades desenvolvidas pelos acadêmicos e explicitar como a criação desse “espaço híbrido” entre o ensino superior e o ensino básico contribui para o desenvolvimento educacional de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Desse modo, o trabalho configura-se como um relato de experiência. O trabalho inicia fazendo uma revisão bibliográfica sobre as mudanças nas concepções de infância e instituições de educação infantil em documentos oficiais e autores como Craidy e Silva (2001) Faria e Salles (2007) para então compreender a concepção atual de criança, que á caracterizada como um ser histórico que produz cultura. A experiência relatada aponta que o programa corrobora para que os alunos se desenvolvam de forma mais efetiva por meio da linguagem artística, plástica e musical. Cada uma dessas linguagens possui características e abordagens específicas, mas todas estão relacionadas à expressão e à comunicação por meio da criação artística.