Durante a elevação, processamento e distribuição do petróleo ocorrem mudanças nas condições de temperatura e pressão, que combinados com a presença de moléculas de gás e de água podem resultar na formação de hidratos de gás natural. Estes cristais podem formar bloqueios danificando os equipamentos, interrompendo a produção e causando problemas de segurança. É essencial avaliar os limites das condições de sua formação que se traduzem na relação entre a pressão de dissociação e temperatura. A pressão de dissociação é muito valiosa em etapas de planejamento para atenuar a formação de hidratos na produção de óleo e gás. Vários métodos existem na literatura para calcular a pressão de dissociação de hidrato de gás natural, variando desde métodos computacionais rigorosos a métodos muito simplificados. Dentre os inúmeros modelos o de Parrish e Prausnitz tem até hoje grande aplicação. A finalidade deste trabalho é verificar a influência da equação de estado, do método numérico empregado na estimativa da pressão de dissociação, para o modelo de Parrish e Prausnitz. Neste trabalho a pressão de dissociação é calculada para CH4, C2H6, CO2, H2S e N2 sendo comparadas com dados experimentais da literatura. Os resultados demonstram que a equação de estado tem impacto nos valores dos desvios percentuais, mas pouco influencia na convergência. Apesar da implementação deste modelo estar disponível em simuladores comerciais, não é possivel fazer esta análise bastante importante fornecendo a melhor escolha. Outro fator relevante é a faixa restrita de temperatura que se encontra em simuladores comerciais.