O envelhecimento é um processo esperado dentro do ciclo da vida, sendo marcado por alterações físicas e psicossociais, o que, por vezes, conduz a um cenário de fragilidade e dependência dos idosos a terceiros para garantia de cuidados e manutenção da qualidade de vida. Segundo especialistas da Organização Pan-Americana de Saúde (2019), o número de pessoas com 60 anos ou mais que necessitam de cuidados prolongados triplicará nas Américas nas próximas três décadas. Esse fenômeno de envelhecimento global requer um cuidado mais prolongado e muitas famílias encontram dificuldades para cuidar de seus idosos no ambiente familiar, pois com o aumento da expectativa de vida apresentam-se também maiores exigências no mercado de trabalho, por exemplo. Com isso, as Instituições de Longa Permanência para idosos (ILPs) tem se apresentado como uma alternativa de amparo aos idosos e muitas associações negativas vem sendo modificadas a respeito destas instituições. A partir deste cenário, o trabalho dos cuidadores de idosos passou a estar em mais evidência, levando em conta não só suas atribuições, mas também as dificuldades de seu ofício e os impactos que podem existir em sua saúde física e mental. O presente artigo tem como objetivo analisar a relevância da atenção psicológica para os cuidadores em ILPs a partir de uma revisão bibliográfica da literatura, utilizando artigos da base de dados eletrônicos Scielo, com base nos descritores: instituições de longa permanência and cuidadores de idosos. Sobre os critérios de inclusão e exclusão, considerou -se artigos brasileiros, publicados entre os anos 2012 e 2022, com relevância sobre o tema estudado e foram excluídos artigos repetidos e aqueles considerados vagos e fictícios sobre o tema. A revisão realizada permitiu perceber que atenção psicológica aos cuidadores permite ao cuidarem de suas próprias demandas de saúde mental, consigam realizar um trabalho mais qualificado com os idosos.