A incontinência urinária é uma patologia que afeta comumente os idosos, acometendo o estilo de vida dos indivíduos de forma adversa. Dessa forma, a fisiopatologia da doença consiste na perda do tônus muscular do assoalho pélvico, associada a fatores como gravidez, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), depressão, menopausa e obesidade. Ademais, a incontinência urinária é vista como um problema social, pois o indivíduo incontinente irá conviver com dificuldades de realizar atividades cotidianas. Dessarte, este estudo teve como objetivo analisar os fatores de risco e alternativas para a incontinência urinária. Sendo assim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meio de consultas à base de dados eletrônicos, como Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO e Secretaria da Saúde da Bahia (SESAB) sendo selecionados textos datados de 2019 a 2023 e um único publicado em 2005. Outrossim, verifica-se que tal doença é um impasse de saúde pública, visto que acarreta uma série de imbróglios que estão cada vez mais evidentes, devido à falta de conhecimento pelo baixo nível de escolaridade e também por parte dos profissionais que desconhecem de vertentes terapêuticas. Além disso, foi elucidado no trabalho à eficácia do fortalecimento pélvico com sessões de exercícios específicos, manejados por educadores físicos e fisioterapeutas. Dentre os motivos mais comuns no qual o paciente não adere tal alternativa terapêutica, pode-se citar a condição socioeconômica, bem como o constrangimento de compartilhar seu quadro patológico. Tampouco, o tratamento conservador para esta patologia é baseado na fisioterapia pélvica, que busca o fortalecimento da musculatura local, sendo considerado como padrão ouro no que diz respeito à tal condição mórbida desde 2005, obtendo cerca de 80% de eficácia. Logo, constata-se que a incontinência urinária pode ser tratada pela reabilitação pélvica. No entanto, cabe aos profissionais de saúde buscarem capacitação adequada para proceder o tratamento.