A insuficiência renal aguda é uma condição abrupta, que está relacionada ao aumento da morbimortalidade de pessoas idosas em unidades de terapia intensiva (UTI). O objetivo deste trabalho é estimar a incidência dessa complicação em pacientes idosos hospitalizados. Para isso, é necessário analisar o clearance de creatinina desses pacientes, tendo em vista que não há um biomarcador mais eficiente quando se trata do rastreio dessa complicação. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, sendo coletados dados no PUBMED e SCIELO sobre o tema, dando ênfase na incidência e impacto na vida dos enfermos. Resultados: A incidência de IRA em idosos ocorre devido as fragilidades desses indivíduos, que por muitas vezes representam pacientes polimedicados. Além disso, muitos desses pacientes acometidos pela IRA sofrem com a cascata iatrogênica, que está relacionada ao tratamento medicamentoso de sintomas referentes às reações adversas a medicamentos. Desse modo, aumentando o cenário agudo, que porventura pode haver cronificação do quadro clínico para DRC (Doença Renal Crônica). Nesse contexto, esses fatores são fortes causadores de sepse, que precisará ser tratada com antibioticoterapia, cujo uso pode gerar uma sobrecarga renal, na maioria das vezes, causando nefrotoxicidade. Conclusão: Portanto, a incidência dessa doença nessa população em UTIs, vem crescendo com o uso de antibióticos, devido a sepse, ocasionada em grande parte por eventos adversos, onde cerca de 50% dos idosos hospitalizados chegam ao óbito, por consequência dessa complicação e a incidência em geral é de 20% de pacientes com IRA em UTIs de hospitais brasileiros.