Artigo Anais do X CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, CIDADANIA E PESSOAS IDOSAS (PIS): A MEMÓRIA ESCOLAR COMO INSTRUMENTO POTENCIALIZADOR

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Publicado em 20 de dezembro de 2023

Resumo

As experiências na Universidade Aberta à Maturidade (UAMA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), na Organização Comunitária Clube de Mães Senhora Rosa Mística, na Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e no Serviço Social do Comércio (SESC – Tijuca/RJ), juntamente com as investigações desenvolvidas nos Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática (PPGECEM - UEPB) e em Ciência, Tecnologia e Educação (PPCTE) do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ), percebeu-se que há oportunidades de aprendizado com pessoas idosas (PIs) no que refere-se a educação matemática quando incorpora-se narrativas de educação, resistência popular, poder, liberdade e resgate da memória social escolar. Baseado nessas interações com PIs, buscou-se desenvolver uma abordagem matemática que promovesse inserção e protagonismo social nesses espaços escolares a partir da memória e o raciocínio lógico-dedutivo. Neste cenário, discutiu-se a dualidade da Matemática em relação a aspirações, possibilidades, particularidades, perspectivas, desafios e impactos nas memórias, saberes e práticas sociais de PIs. Os participantes eram incentivados a contextualizar o conhecimento matemático escolar na prática social e a compartilhar saberes institucionais por meio de exercícios relacionados à memória, organização, abstração e prática. Essa pesquisa é resultado de uma discussão mais ampla em nível de doutoramento e que referencia a escola como patrimônio social, histórico e cultural, especialmente relevante para as PIs. Discute-se ainda os processos de ensino e aprendizagem em Educação Matemática como abordagem psicoestimulativas ao repensar propostas didático-pedagógicas e reflexões sobre a memórias como indicadores da prática escolar de acordo com Puig (2014), D’Ambrósio (1996), Freire (2013) e Bosi (1994). Aos quais, nos faz pensar que fomentar uma escola inclusiva, democrática e justa para as PIs, enriquece tanto a prática educativa como as raízes escolares no exercício da cidadania, da solidariedade e da justiça social.

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