O envelhecimento populacional é um fenômeno que se tornou uma tendência global e recebe grande atenção governamental. O Brasil passa por uma transição demográfica que resulta em uma das maiores taxas de crescimento da população idosa no mundo. Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), estima-se que em 2021, 14,7% da população brasileira consistia de indivíduos com idade superior a 60 anos. Esse valor indica um crescimento de 39,8% em relação a 2012, período em que a parcela correspondente era de 11,3%. Portanto, políticas públicas são essenciais para aprimorar a saúde e a qualidade de vida dessa população. Nesse contexto, programas de apoio social, como grupos de convivência, desempenham papel importante, pois promovem bem-estar, autonomia e interação social. Assim, objetiva-se relatar experiência vivenciada durante atividades de um grupo de convivência para pessoas idosas. Trata-se de um relato de experiência de encontros do Grupo Apoio Vida e Alegria (GAVA), projeto da Unidade de Saúde da Família do Panatis em Natal/RN, com participação de agentes de saúde, estudantes e mulheres idosas atendidas na unidade. A partir dos encontros, pôde-se observar realização de atividades de lazer e socialização que visam promover a saúde, incluindo leitura e reflexão, exercícios mentais e físicos como meditação, Tai Chi Chuan, e dança, como zumba e forró. Também houve realização de festa junina, onde as participantes puderam levar comidas e socializar entre si. Diante da experiência, notou-se melhora na mobilidade, autoestima e humor das participantes. Houve comunicação entre idosas, agentes de saúde e estudantes, o que resultou no estabelecimento de vínculos e compartilhamento de experiências de vida entre gerações. Nesse sentido, destaca-se o projeto GAVA como uma iniciativa fundamental para promover a saúde das mulheres idosas da região, ao possibilitar interação e implementação de atividades lúdicas essenciais para um envelhecimento saudável.