RESUMO Introdução: com o alargamento da base da pirâmide etária mundial, a população está caminhando para o aumento da perspectiva de vida e da população idosa. Visto isso, a morte ainda é vista como um paradigma para muitos. Trazendo consigo sofrimento físico e emocional. Conseguindo ser minimizado quando o tema é amplamente discutido entre familiares, médicos e amigos. Objetivo: analisar os fatores que influenciam a percepção e medo da morte e envelhecimento do idoso institucionalizado. Metodologia: trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo, transversal e quantitativo, onde foram analisados 27 artigos retirados da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), de língua portuguesa, inglesa e publicados nos últimos 5 anos. Resultado: ao decorrer do avanço da idade, o medo e a ansiedade vêm em conjunto e a morte ganha sentido palpável na vida dos idosos. Traz consigo, ainda, várias problemáticas, como o aspecto financeiro limitado; o estado emocional dos idosos e a influência de seu círculo de familiares e amigos; e, também, o aspecto físico comprometido devido ao processo de envelhecimento. A nova visão que integra aos cuidados paliativos às dimensões do envelhecimento saudável, da morte confortável e da passagem tranquila muda drasticamente o debate sobre a morte. Além disso, a construção de vínculos entre os profissionais de saúde e esses pacientes é capaz de proporcionar debates esclarecedores sobre suas vontades, procedimentos, cuidados necessários e desnecessários no processo de saúde e doença. Conclusão: observou-se que diante da perda de independência física e da diminuição do contato familiar, os cuidados paliativos e a construção de uma boa convivência com profissionais de saúde se mostraram importantes aliados para qualidade de vida e diminuição do medo de morte nos idosos.