Tendo em vista que, o bom desenvolvimento e desempenho do aluno são reflexos da qualidade do trabalho do professor, a educação escolar se constitui como eixo principal do desenvolvimento humano trazendo aos profissionais desta área, uma responsabilidade imensurável. Deste modo, o presente artigo, objetiva questionar a compreensão que professores da modalidade de educação infantil tem sobre sua própria prática e analisar a influência da sua personalidade no seu fazer em sala de aula. A pesquisa justifica-se pela necessidade de discutir práticas assistencialistas e visões míopes sobre a responsabilidade da influência da personalidade docente em sua prática. Para fins metodológicos utilizamos como referenciais Arce (2004) que nos fala do fetichismo da infância e aponta suas consequências para a educação escolar; Leontiev (1978) que vem nos abordar questões voltadas para o psiquismo; Martins (2007) versa sobre a concepção de homem e sobre o desenvolvimento do psiquismo, entre outros autores. Concluímos o estudo sugerindo que o docente faça uma autoanálise da sua prática tendo em vista que o seu modo de ser e agir influencia diretamente no desenvolvimento de seus discentes e as diversas linguagens das crianças deve ser o ponto de partida desta análise.