O processo inclusivo pelo qual passa a educação brasileira mexe com os discursos educativos e políticos de modo que a sociedade sente-se instigada a participar, a reivindicar, a aprender e a apresentar soluções para as diversas dificuldades que naturalmente surgem em processo tão gigantesco como a ação de implementar a inclusão de pessoas com deficiência em um país como o Brasil. Nosso trabalho se move por esses caminhos e vem mostrar a prática e ponto de vista de educadores que são, conhecem e convivem com pessoas surdas. Da experiência de uma oficina no primeiro evento realizado pelo recém criado Grupo de Estudos e Pesquisas em Libras (GEPEL), na Universidade Federal de Pernambuco, e da criação de materiais didáticos para o ensino da Libras dentro do Programa de Acessibilidade em Libras (Proacesso Libras), na mesma universidade, nasce este projeto, buscando levar ao caudaloso debate inclusivo a contribuição prática, voltando-se para os jogos pedagógicos como ferramenta viável ao ensino e difusão da Libras nas escolas, almejando um dia ver nestes espaços construírem-se o tão necessário ambiente bilíngue. Dentro desse objetivo, elencamos como referências de nosso trabalho os autores: Ronice Müller e Magali Schmiedt (2006); Friedman (1996), além da vasta produção legal brasileira envolvendo o processo de inclusão na educação, desde a constituição de 1988. Em síntese, são estas as fontes mais importantes de nossa pesquisa, onde somados revelam nosso enfoque: o uso pedagógico do lúdico a favor do ensino de Libras e pela contribuição com a verdadeira inclusão educacional das pessoas Surdas.