Cogita-se com frequência a imprescindível tarefa de incluir todos na escola, mas como bem sabemos a inclusão escolar transcende o simples direito de matricular-se e ir à escola, abrange em seu contexto mais amplo a prerrogativa de ser um agente ativo no seu processo de ensino aprendizagem. Este trabalho é composto por relatos de experiências vivenciadas a partir do PIBID/Matemática/URCA na E.E.F. Pref. Dr. Mozart Cardoso de Alencar, localizada no município de Juazeiro do Norte-CE. Retrata a realidade de um aluno portador de baixa visão, que presentemente cursa o 6º ano. O que nos instigou a desenvolver atividades diferenciadas com este educando foi o anseio em auxiliá-lo a desenvolver plenamente seus inestimáveis potenciais, e simultaneamente mostrar que é possível e necessário incluir verdadeiramente. Propiciando subsídios para que o aluno veja-se como detentor de funções contundentes, cujas escolhas resultarão direta ou indiretamente no seu aprendizado, tendo como resultado final a aplicabilidade em sua vida cotidiana. Embora assegurado por lei, o direito de aprender é por vezes negado, seja em decorrência da falta de materiais de apoio-didático, ausência de formação eficaz para professores e núcleo gestor, ou simplesmente por negligência daqueles que assumem responsabilidades educacionais. Dessa forma, foram desenvolvidas metodologias de ensino voltadas para o desenvolvimento do raciocínio lógico, elaboração e execução de estratégias, aquisição de saberes matemáticos, dentre outras habilidades fundamentais. E no ensejo foram apresentados materiais de apoio tanto ao aluno quanto a gestão escolar e professores. Sendo assim, objetivando êxito advindo desta intervenção é que este trabalho procede.