As discussões em torno da educação inclusiva tem contribuído de maneira imprescindível para a construção de novos paradigmas no que tange a inserção de alunos especiais em classes regulares. Ao se tratar de deficientes visuais, essa realidade é posta de forma complexa quando consideradas a singularidade do processo de alfabetização e a formação docente para atender a tal demanda. Diante deste contexto, o presente artigo tem como objetivo discutir a aquisição da leitura e escrita de uma criança deficiente visual pertencente ao 1º ano do ensino fundamental da rede pública de ensino do município de Presidente Tancredo Neves/BA. Para tanto, nos pautamos em referencias teóricos como Teberoski(1985), Ferreiro (1999), Lopes (2007) e Sá (2007) além da sustentação legal na LDB e a consulta do guia para escrita Braille do Ministério da Educação (1994). A metodologia utilizada foi a de estudo de caso, que se deu por meio de observações e interações com a criança através do desenvolvimento de atividades planejadas. Ao final pode-se perceber que é possível o aluno deficiente visual adquirir a linguagem escrita e a leitura a partir dos moldes da Psicogênese da Língua Escrita desde que levado em consideração especificidades do processo ensino/aprendizagem Da condição alunos especiais.