A inclusão escolar da pessoa com autismo vem ganhando cada vez mais discussões no campo das políticas públicas educacionais, ampliando-se o debate em nossa sociedade, em relação à necessidade da escola atender às diferenças específicas pertinentes a essa condição humana. O artigo tem como objetivo analisar de que forma o atendimento educacional especializado pode efetivamente colaborar para a inclusão escolar de crianças com autismo. Para tanto, optou-se por selecionar como base teórica estudos que tratam de questões referentes ao autismo, inclusão escolar e atendimento educacional especializado. A pesquisa bibliográfica consiste na realização de um breve panorama histórico e conceitual sobre o autismo, atendimento educacional especializado e nos estudos de Bosa (2002), Schawartzman (1994), Oliveira (1992), A Política Nacional de Educação Inclusiva (2008) entre outros, possibilitando, assim, um conhecimento teórico que servirá como alicerce para a fundamentação de conceitos que envolvem a educação especial e inclusiva. Assim, observamos que o atendimento educacional especializado apresenta-se como proposta significativa, porém esse dispositivo de inclusão encontra-se limitado por não ser ofertado ainda de forma ampla e irrestrita em todas as unidades escolares. Nesse sentido, propõe-se que o professor amplie e redimensione sua proposta pedagógica quando trabalhar com esses alunos.