Artigo Anais I CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

(RE)CONHECENDO A DIVERSIDADE CULTURAL: A TEMÁTICA INDÍGENA NA SALA DE AULA

Palavra-chaves: HISTÓRIA INDÍGENA, EDUCAÇÃO, ALTERIDADE Comunicação Oral (CO) EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL; DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE CULTURAL.
"2014-12-02 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 8294
    "edicao_id" => 25
    "trabalho_id" => 1486
    "inscrito_id" => 4737
    "titulo" => "(RE)CONHECENDO A DIVERSIDADE CULTURAL: A TEMÁTICA INDÍGENA NA SALA DE AULA"
    "resumo" => "Temos hoje a obrigatoriedade do ensino de história e cultura indígenas nas escolas de educação básica de todo o Brasil, conforme determina a lei 11.645, sancionada pelo presidente Lula no dia 10 de março do ano em curso, ampliando as determinações da lei 10.639/2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, contribuindo dessa forma para a discussão deste tema, possibilitando a ruptura do modelo eurocêntrico no ensino e a construção de uma educação multicultural na escola brasileira. Historicamente os povos indígenas têm sido objeto de múltiplas imagens e conceituações por parte dos não-índios e, em consequência, dos próprios índios, marcadas profundamente por preconceitos e ignorância. Desde a chegada dos portugueses e outros europeus que por aqui se instalaram, os habitantes nativos foram alvo de diferentes percepções e julgamentos quanto às características, aos comportamentos, às capacidades e à natureza biológica e espiritual que lhes são próprias. Questões relevantes na medida em que estão francamente conectadas ao modo como a cultura ocidental construiu sob a sombra dos séculos, determinadas ideias predominantes a respeito de si mesma e dos demais povos no mundo, estabelecendo um contraponto entre sociedades arcaicas e civilizações modernas, amparadas por critérios de racionalidade e verdade. São igualmente válidos em um plano social e político atualmente, quando a comunicação e o convívio de povos, culturas, nações e grupos sociais diferentes entre si se dão em grau, extensão e intensidade nunca antes experimentadas. Neste sentido, sob a temática História do Tempo Presente, o texto que ora apresentar-se-á visa, sobretudo, compartilhar experiência engendrada no âmbito da rede pública de ensino onde pudemos discutir a realidade dos povos indígenas, suas lutas e invisibilidade sócio-cultural e política, bem como promover um espaço de dialogo entre dois universos culturais distintos, possibilitando a construção de um conhecimento mais próximo da realidade indígena e dos estudos atuais sobre ela, valorizando o diálogo entre as diferenças. De forma tal, este texto é o registro comentado de uma vereda que se põe em aberto no contexto do ensino de história e da temática indígena; vereda que se propõe a tarefa de discutir visões estereotipadas, equívocos e os preconceitos comumente existentes sobre os “índios”, indicando subsídios para o estudo da temática indígena, na perspectiva do reconhecimento da diversidade étnica em nosso país. Consoante com o exposto, entendemos que o estudo dessas questões pode iluminar problemáticas do tempo presente como a reivindicação – por parte dos descendentes indígenas – de reservas indígenas em áreas limítrofes."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL; DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE CULTURAL."
    "palavra_chave" => "HISTÓRIA INDÍGENA, EDUCAÇÃO, ALTERIDADE"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_1datahora_10_11_2014_16_14_14_idinscrito_4737_c6900a1c3b4ce57eda072ce5bdfbefa8.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:55"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:57:50"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "EVERTON"
    "autor_nome_curto" => "DEMETRIO"
    "autor_email" => "evertondemetriopb@gmail.c"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-cintedi"
    "edicao_nome" => "Anais I CINTEDI"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional de Educação Inclusiva"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2014"
    "edicao_logo" => "5e49fa1743288_16022020232735.png"
    "edicao_capa" => "5f183dd42813b_22072020102332.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-12-02 23:00:00"
    "publicacao_id" => 21
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI"
    "publicacao_codigo" => "2359-2915"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 8294
    "edicao_id" => 25
    "trabalho_id" => 1486
    "inscrito_id" => 4737
    "titulo" => "(RE)CONHECENDO A DIVERSIDADE CULTURAL: A TEMÁTICA INDÍGENA NA SALA DE AULA"
    "resumo" => "Temos hoje a obrigatoriedade do ensino de história e cultura indígenas nas escolas de educação básica de todo o Brasil, conforme determina a lei 11.645, sancionada pelo presidente Lula no dia 10 de março do ano em curso, ampliando as determinações da lei 10.639/2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, contribuindo dessa forma para a discussão deste tema, possibilitando a ruptura do modelo eurocêntrico no ensino e a construção de uma educação multicultural na escola brasileira. Historicamente os povos indígenas têm sido objeto de múltiplas imagens e conceituações por parte dos não-índios e, em consequência, dos próprios índios, marcadas profundamente por preconceitos e ignorância. Desde a chegada dos portugueses e outros europeus que por aqui se instalaram, os habitantes nativos foram alvo de diferentes percepções e julgamentos quanto às características, aos comportamentos, às capacidades e à natureza biológica e espiritual que lhes são próprias. Questões relevantes na medida em que estão francamente conectadas ao modo como a cultura ocidental construiu sob a sombra dos séculos, determinadas ideias predominantes a respeito de si mesma e dos demais povos no mundo, estabelecendo um contraponto entre sociedades arcaicas e civilizações modernas, amparadas por critérios de racionalidade e verdade. São igualmente válidos em um plano social e político atualmente, quando a comunicação e o convívio de povos, culturas, nações e grupos sociais diferentes entre si se dão em grau, extensão e intensidade nunca antes experimentadas. Neste sentido, sob a temática História do Tempo Presente, o texto que ora apresentar-se-á visa, sobretudo, compartilhar experiência engendrada no âmbito da rede pública de ensino onde pudemos discutir a realidade dos povos indígenas, suas lutas e invisibilidade sócio-cultural e política, bem como promover um espaço de dialogo entre dois universos culturais distintos, possibilitando a construção de um conhecimento mais próximo da realidade indígena e dos estudos atuais sobre ela, valorizando o diálogo entre as diferenças. De forma tal, este texto é o registro comentado de uma vereda que se põe em aberto no contexto do ensino de história e da temática indígena; vereda que se propõe a tarefa de discutir visões estereotipadas, equívocos e os preconceitos comumente existentes sobre os “índios”, indicando subsídios para o estudo da temática indígena, na perspectiva do reconhecimento da diversidade étnica em nosso país. Consoante com o exposto, entendemos que o estudo dessas questões pode iluminar problemáticas do tempo presente como a reivindicação – por parte dos descendentes indígenas – de reservas indígenas em áreas limítrofes."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL; DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE CULTURAL."
    "palavra_chave" => "HISTÓRIA INDÍGENA, EDUCAÇÃO, ALTERIDADE"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_1datahora_10_11_2014_16_14_14_idinscrito_4737_c6900a1c3b4ce57eda072ce5bdfbefa8.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:55"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:57:50"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "EVERTON"
    "autor_nome_curto" => "DEMETRIO"
    "autor_email" => "evertondemetriopb@gmail.c"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-cintedi"
    "edicao_nome" => "Anais I CINTEDI"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional de Educação Inclusiva"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2014"
    "edicao_logo" => "5e49fa1743288_16022020232735.png"
    "edicao_capa" => "5f183dd42813b_22072020102332.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-12-02 23:00:00"
    "publicacao_id" => 21
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI"
    "publicacao_codigo" => "2359-2915"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 02 de dezembro de 2014

Resumo

Temos hoje a obrigatoriedade do ensino de história e cultura indígenas nas escolas de educação básica de todo o Brasil, conforme determina a lei 11.645, sancionada pelo presidente Lula no dia 10 de março do ano em curso, ampliando as determinações da lei 10.639/2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, contribuindo dessa forma para a discussão deste tema, possibilitando a ruptura do modelo eurocêntrico no ensino e a construção de uma educação multicultural na escola brasileira. Historicamente os povos indígenas têm sido objeto de múltiplas imagens e conceituações por parte dos não-índios e, em consequência, dos próprios índios, marcadas profundamente por preconceitos e ignorância. Desde a chegada dos portugueses e outros europeus que por aqui se instalaram, os habitantes nativos foram alvo de diferentes percepções e julgamentos quanto às características, aos comportamentos, às capacidades e à natureza biológica e espiritual que lhes são próprias. Questões relevantes na medida em que estão francamente conectadas ao modo como a cultura ocidental construiu sob a sombra dos séculos, determinadas ideias predominantes a respeito de si mesma e dos demais povos no mundo, estabelecendo um contraponto entre sociedades arcaicas e civilizações modernas, amparadas por critérios de racionalidade e verdade. São igualmente válidos em um plano social e político atualmente, quando a comunicação e o convívio de povos, culturas, nações e grupos sociais diferentes entre si se dão em grau, extensão e intensidade nunca antes experimentadas. Neste sentido, sob a temática História do Tempo Presente, o texto que ora apresentar-se-á visa, sobretudo, compartilhar experiência engendrada no âmbito da rede pública de ensino onde pudemos discutir a realidade dos povos indígenas, suas lutas e invisibilidade sócio-cultural e política, bem como promover um espaço de dialogo entre dois universos culturais distintos, possibilitando a construção de um conhecimento mais próximo da realidade indígena e dos estudos atuais sobre ela, valorizando o diálogo entre as diferenças. De forma tal, este texto é o registro comentado de uma vereda que se põe em aberto no contexto do ensino de história e da temática indígena; vereda que se propõe a tarefa de discutir visões estereotipadas, equívocos e os preconceitos comumente existentes sobre os “índios”, indicando subsídios para o estudo da temática indígena, na perspectiva do reconhecimento da diversidade étnica em nosso país. Consoante com o exposto, entendemos que o estudo dessas questões pode iluminar problemáticas do tempo presente como a reivindicação – por parte dos descendentes indígenas – de reservas indígenas em áreas limítrofes.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.