Este trabalho tem como objetivo discutir a política de Assistência Estudantil no contexto de pandemia da Covid-19 na perspectiva da atuação profissional do Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Campus Arapiraca-Agreste de Alagoas. Faz-se necessário lembrar a fragilidade legal da estrutura de uma política responsável por efetivar a permanência para um público específico que não teria condições de igualdade para galgarem com êxito o término de seus cursos na universidade pública. Os avanços nas políticas sociais como um todo, inclusive na educação, estão no seio da correlação de forças dentro da instituição. É importante destacar ainda que a atuação do assistente social na assistência estudantil não se limita à concessão de bolsas, almejando ir além do que é posto pela instituição, através da mediação da leitura das condições objetivas apresentadas no cotidiano que demandam respostas imediatas do profissional. O assistente social deve possuir habilidade para lidar com a correlação de forças existente no campo de trabalho, visando à garantia de direitos num contexto permeado pelo aumento de demandas sociais. A revisão de literatura, a partir da pesquisa bibliográfica sobre a legislação da política pública de educação superior brasileira, relatórios e documentos oficiais sobre o tema a fim de compreender as dinâmicas no qual o objeto de estudo está inserido, apresentam indicativos para a reflexão acerca da importância da estruturação de uma política articulada que estabeleça um elo entre as múltiplas necessidades apresentadas no contexto institucional e que incidam diretamente no alcance de respostas condizentes com as necessidades que impactam diretamente a condição de permanência no Ensino Superior.