O presente estudo trata-se de uma reflexão de cunho teórico-prático, extraída a partir da realização de práticas de ensino de química através do Estágio Supervisionado III, executado durante a graduação em Licenciatura em Química, no período de transição entre a pandemia da COVID-19 e a abertura das instituições de ensino para as atividades presenciais. Desenvolveu-se a partir do enfoque teórico-reflexivo, realizado sob a ótica de autores como: Lima e Pimenta (2010), Gadotti (2010), Freire (2011) dentre outros. A partir destes aportes tomou-se como objetivo central: refletir sobre os limites e possibilidades para o ensino de química junto ao público da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na transição pós-pandemia. Como caminho metodológico, adotou-se a abordagem qualitativa e como procedimento: a Pesquisa-ação. O lócus de execução da investigação foi uma Escola Estadual de Ensino Médio, localizada no município de Santa Cruz-PE. Neste espaço social, desenvolveu-se ações de intervenção através de práticas pedagógicas para o ensino de química junto ao público de estudantes de EJA - Módulo III, com idades entre 19 e 35 anos. Na condução das atividades de ensino e aprendizagem, buscou-se fazer a integração entre o uso da tecnologia e metodologias ativas. Mediante a execução desta investigação foi possível perceber que os momentos de experiências em sala de aula, com o ensino de Química, podem influenciar no processo da aprendizagem e consequentemente, no desenvolvimento das dimensões: política, crítica e criativa por parte dos estudantes, aproximando-os do conhecimento químico.