Este artigo tem como objetivo ressaltar a importância das interações e das brincadeiras propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e asseguradas pela Base Nacional Comum Curricular, como percurso para transformar o pensar sobre o fazer pedagógico na infância, considerando a criança como sujeito de direitos que constrói sua identidade pessoal e coletiva por meio das interações, relações e práticas no cotidiano que vivencia. Para tanto, a pesquisa toma como base os principais avanços estabelecidos nas legislações e aborda as interações e as brincadeiras no contexto escolar como eixos fundamentais da prática pedagógica. Este trabalho tem fundamento em pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa. Como ferramentas para coleta de dados foram utilizados o levantamento bibliográfico e documental. A análise do estudo conduz ao entendimento de que as interações e brincadeiras propostas no ambiente escolar da Educação Infantil, estão diretamente relacionadas à qualidade na formação integral da criança e representam uma importante ferramenta para apoiar as aprendizagens, o desenvolvimento das crianças e para ampliar o seu conhecimento do mundo. Assim, podemos afirmar que as interações e as brincadeiras estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento social, cultural e cognitivo das crianças e de toda a sociedade. Por meio das brincadeiras suas potencialidades são exploradas, desafios são apresentados e estimulam suas capacidades de imaginação e criatividade, além de favorecer a sociabilidade nas trocas entre a criança com outras crianças, com os adultos e com o mundo. Portanto, podemos afirmar que as brincadeiras e as interações contribuem para o desenvolvimento da criança com tamanha intensidade e de forma tão marcante que representam uma sólida base para toda a sua vida. A criança aprende brincando, aprende a aprender, aprende com alegria e prazer, por tudo isso, brincadeira é coisa séria, é rechear o saber de sabor.