O estado de Mato Grosso tem como base histórica de formação os povos originários e os remanescentes escravizados, para exploração de mão de obra na construção do estado no período orifero, nesse contexto torna-se necessário debater e fortalecer a importância das literaturas africanas e indigenas no contextyo escolar. Em 2023, a Lei 10.639/03 comemorará vinte anos de vigência e ainda há muito em que devemos avançar, a criação da lei 11.645/2018 altera e amplia a obrigatoriedade do ensino da história e da literatura afro-brasileira e indígena nos espaços escolares. Nesse artigo vamos apontar como a liderança feminina sempre esteve presente na luta de resistência, no período da colonização brutal, exercida pelos países do continente europeu sobre os territórios africanos e refletir sobre a força e a resistência feminina a partir do filme Rainha Nzinga, do realizador Sergio Graciano. O filme aborda a história de uma mulher guerreira, que rompe com regimepatriarcal e desempenha um reinado de muito poder e conquistas, com a morte do pai se torna rainha, assim chamada de rainha Nzinga. Nos limites entre a narrativa ficcional e a história vamos apontar como o filme apresenta os feitos de Nzinga. Este texto é o trabalho reflexivo sobre a importância do ensino das literaturas africanas de língua portuguesa na educação básica e a situação das mulheres. Por fim, sermulher em qualquer época e exercer o poder é um grande desafio, os exemplos de luta e resistência deixados pela Rainha Nzinga fortalece os movimentos feministas mundial, principalmente do feminismo negro, que a tem como fonte de inspiração de força e poder.