INTRODUÇÃO: EM MARÇO DE 2019, O MUNDO FOI ACOMETIDO PELA SARSCOV-19 E PELA PANDEMIA DA COVID-19. MEDIDAS PASSARAM A SER FUNDAMENTAIS PARA A SEGURANÇA DE TODOS, DENTRE ELAS: AFERIÇÃO DE TEMPERATURA, HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, DISTANCIAMENTO SOCIAL E USO DE MÁSCARAS. QUANTO AO ÚLTIMO, PERCEBEU-SE NO SERVIÇO DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL A DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO DE UM USUÁRIO COM O USO DA MÁSCARA. O USUÁRIO RELATAVA SENSAÇÃO DE SUFOCAMENTO, DE PRIVAÇÃO, E DE QUE NÃO SE SENTIA À VONTADE EM “SE EXPRESSAR” PELO FATO DE ESTAR DE MÁSCARA.
OBJETIVO: RELATAR A EXPERIÊNCIA NO ACOLHIMENTO DESTE USUÁRIO PELOS TÉCNICOS DE SAÚDE MENTAL, RESPEITANDO A INDIVIDUALIDADE DO USUÁRIO COMO PRECONIZA O SUS.
MÉTODO: A “NÃO OBRIGATORIEDADE DO USO DA MÁSCARA” POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU TRANSTORNO PSICOSSOCIAL FOI AUTORIZADA NUM DECRETO MUNICIPAL, PERMITINDO QUE O USUÁRIO RETIRASSE SUA MÁSCARA, SE SENTINDO LIVRE E A VONTADE, DENTRO DE UM ESPAÇO CONSIDERADO POR ELE SEGURO E PROTEGIDO. RESULTADOS: ISTO CONTRIBUIU POSITIVAMENTE NA SUA RELAÇÃO COM O SERVIÇO. PARA TANTO, A TÉCNICA PÔDE UTILIZAR A MÁSCARA, JUNTAMENTE COM O FACESHIELD E MANTEVE DISTÂNCIA SEGURA, PARA A PRESERVAÇÃO DA SAÚDE DE AMBOS E PARA O ATENDIMENTO DO USUÁRIO EM SUA PLENITUDE.
CONCLUSÃO: VERIFICOU-SE A INTERAÇÃO E INTEGRAÇÃO DESTE USUÁRIO AO SERVIÇO E A COMUNICAÇÃO COM OS PROFISSIONAIS. PERCEBEU-SE O SENTIMENTO DE REALIZAÇÃO E DE CONSTRUÇÃO DIÁRIA DO SUS, QUE NOS FAZ VIVER, REVIVER, PENSAR, CRIAR E RECONSTRUIR SEMPRE.