OBJETIVO: IDENTIFICAR A OCORRÊNCIA DE ANSIEDADE EM IDOSOS COM FERIDAS CRÔNICAS. METODOLOGIA: ESTUDO DESCRITIVO EXPLORATÓRIO, QUANTITATIVO, REALIZADO NO AMBULATÓRIO DA COMISSÃO DE PELE DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY, COM A UTILIZAÇÃO DO INSTRUMENTO INVENTÁRIO DE ANSIEDADE GERIÁTRICA (IAG), QUE OBTEVE UMA AMOSTRA DE 100 IDOSOS. RESULTADOS: A AMOSTRA ESTUDADA PREDOMINOU O SEXO FEMININO (72,5%), NA FAIXA ETÁRIA DE 60 A 70 ANOS (60,0%), CASADOS (50,0%), INDÍGENAS (50,0%), CATÓLICOS (65,0%), ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO (55,0%), NÃO REALIZAM ATIVIDADE LABORAL (92,5%), RECEBEM DE 1 A 2 SALÁRIOS-MÍNIMOS (62,5%) E RESIDEM COM A FAMÍLIA (62,5%). A MAIORIA DOS IDOSOS NÃO TEM UM DIAGNÓSTICO PSIQUIÁTRICO (92,5%), SENDO A ANSIEDADE A MAIS PREVALENTE ENTRE AQUELES QUE APRESENTAM (5,0%), E NÃO FAZEM USO DE PSICOTRÓPICOS (90,0%). EM RELAÇÃO AS LESÕES QUE OS PACIENTES APRESENTAM, OBSERVA-SE QUE A MAIORIA É DE ETIOLOGIA VENOSA (55,0%), LOCALIZADA NOS MEMBROS INFERIORES (85,0%), QUE SURGIU A MAIS DE 1 ANO (52,5%), SENTEM DOR (55,0%) E CLASSIFICAM A INTENSIDADE DA DOR COMO LEVE (52,5%). A MAIORIA DOS IDOSOS REALIZAM A TROCA DE CURATIVOS SEMANALMENTE (90,0%), OBTÊM AUXÍLIO DOS PARENTES PARA REALIZAÇÃO DO CURATIVO (47,5%), HISTÓRICO DE LESÕES ANTERIORES (32,5%), DOS QUAIS 22,5% COM APENAS UMA LESÃO ANTERIOR DE ETIOLOGIA VENOSA E MEMBRO INFERIOR. A SUSPEITA DE ANSIEDADE PREVALECEU ENTRE OS IDOSOS QUE TINHAM ATÉ 1 ANO DE SURGIMENTO DA LESÃO CONCLUSÃO: IDENTIFICOU-SE QUE A FERIDAS PODEM IMPACTAR A SAÚDE MENTAL DOS IDOSOS, E A SUSPEITA DE ANSIEDADE PREVALECEU EM IDOSOS COM LESÃO POR UM PERÍODO DE ATÉ 1 ANO.