AO LONGO DAS ÚLTIMAS DÉCADAS, MUITOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS TÊM PASSADO POR VÁRIAS TRANSFORMAÇÕES URBANAS EVIDENCIADAS, SOBRETUDO, NA DEMOLIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS E EM ALTERAÇÕES REALIZADAS NO ESPAÇO PÚBLICO, COMO RUAS E PRAÇAS. TAIS MODIFICAÇÕES, EM MUITOS CASOS, TENDEM A PREJUDICAR A RELAÇÃO ENTRE A POPULAÇÃO IDOSA E A CIDADE, NA MEDIDA EM QUE GRANDE PARTE DOS REPRESENTANTES DA ATUAL GERAÇÃO DE IDOSOS, POR VEZES, ESTABELECEU UM FORTE VÍNCULO COM O ESPAÇO URBANO, AO LONGO DA VIDA. PARALELAMENTE, ÀS MÁS CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE URBANA, VERIFICADAS EM MUITOS MUNICÍPIOS DO PAÍS, AGRAVAM ESSA SITUAÇÃO. NÃO OBSTANTE, A PANDEMIA DE COVID-19, AO PROMOVER MUDANÇAS NA RELAÇÃO DOS MUNÍCIPES COM A CIDADE, TAMBÉM DEVE SER CONSIDERADA. O OBJETIVO GERAL DESTE ARTIGO CONSISTE EM REALIZAR REFLEXÕES SOBRE OS IMPACTOS DA PANDEMIA DE COVID-19 NA LOCOMOÇÃO DA PESSOA IDOSA NA CIDADE DE JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, BRASIL. A TÉCNICA DA DOCUMENTAÇÃO INDIRETA, POIS, PERMITIU O EMBASAMENTO NECESSÁRIO A ESTE ESTUDO, AO PASSO QUE VIABILIZOU UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ACERCA DOS TEMAS IDOSO, ACESSIBILIDADE, MOBILIDADE URBANA E PANDEMIA DE COVID-19, BEM COMO A OBTENÇÃO DE DADOS SOBRE O CONTEXTO JUIZ-FORANO, NO TOCANTE A ESPAÇOS E SERVIÇOS RELACIONADOS AO DESLOCAMENTO DA PESSOA IDOSA PELA CIDADE, EXISTENTES NOS PERÍODOS PRÉ-PANDEMIA E ATUAL. ASSIM, FORAM REALIZADAS PONDERAÇÕES QUE PODEM NORTEAR AÇÕES FUTURAS, VOLTADAS PARA A MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE LOCOMOÇÃO DO IDOSO NO MUNICÍPIO EM QUESTÃO.