A DOENÇA DE PARKINSON (DP) RESULTA DE ALTERAÇÕES NEURODEGENERATIVAS QUE PROVOCAM DÉFICITS EM
ASPECTOS MOTORES E NÃO MOTORES DE SEUS PORTADORES AFETANDO DIRETAMENTE A QUALIDADE DE VIDA E INTERAÇÃO
SOCIAL DOS IDOSOS. A TERAPIA MEDICAMENTOSA E A FISIOTERAPIA CONVENCIONAL CONSTITUEM A BASE DO
TRATAMENTO, NO ENTANTO ESTES PODEM SER COMPLEMENTADOS PELA REALIDADE VIRTUAL (RV). A RV CONFIGURASE UMA OPÇÃO TERAPÊUTICA QUE FORNECE UM AMBIENTE DE INTERVENÇÃO SEGURO E MOTIVADOR. ESTE ARTIGO TRATASE DE UMA REVISÃO DE LITERATURA NAS BASES DE DADOS BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, SCOPUS E WEB OF SCIENCE
UTILIZANDO OS DESCRITORES “IDOSOS”, “DOENÇA DE PARKINSON” E “REALIDADE VIRTUAL”. FORAM REVISADOS ESTUDOS
PRIMÁRIOS PUBLICADOS NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS NOS IDIOMAS INGLÊS, PORTUGUÊS E ESPANHOL. O PROCESSO DE
SELEÇÃO OCORREU POR MEIO DA REVISÃO DE TÍTULOS, RESUMOS E TEXTO COMPLETOS. A BUSCA REALIZADA RETORNOU
776 ESTUDOS, DOS QUAIS SELECIONOU-SE 5 COM POPULAÇÃO AMOSTRAL AGRUPADA DE 152 PARTICIPANTES. A RV
FOI APLICADA DE 6-24 SESSÕES COM DURAÇÃO DE 40-60 MINUTOS. OBSERVOU-SE EVIDÊNCIA DE BENEFÍCIOS DA
RV NO TREINAMENTO DE IDOSOS COM DP, CARACTERIZANDO-SE COMO UM RECURSO PROMISSOR NA REABILITAÇÃO.
NO ENTANTO, A LITERATURA AINDA É ESCASSA SOBRE O TEMA E SUGERE-SE QUE ESTUDOS FUTUROS SEJAM REALIZADOS
PARA INDICAÇÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DA RV NA PRÁTICA CLÍNICA